quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Final dos Tempos II

No último artigo nos enveredamos por uma abordagem do Final dos Tempos onde citamos a evolução e maturidade espiritual de grande parte da população. Uns procurando formas de se espiritualizar e outros procurando um caminho de conhecimento de si próprio, que a meu ver é uma forma de espiritualização, pois conhecendo a si próprio estará mais apto a conhecer o próximo. Mas, como profetizado há aproximadamente dois mil anos, haverá choro e ranger de dentes naquele dia.

O mundo já manifestou todos os sinais de que está no seu limite. Guerras, pestes, desastres naturais acelerados por interferência do homem na natureza, grandes problemas sociais e familiares, bizarrices que ocorrem ao redor do mundo que, se não temos uma visão de futuro esclarecida, são problemas sem solução.

A grande maioria das pessoas que professam uma religião, mesmo que não pratiquem, acredita que haverá uma vida após esta. Uma vida que gozará de uma felicidade senão perfeita, quase perfeita, e que somente os privilegiados serão dignos de usufruí-la. Mas qual a condição para ser um dos privilegiados?

Durante toda a existência da humanidade, pelo menos a que conhecemos, tivemos espíritos altamente capacitados para nos ensinar os caminhos para sermos um dos privilegiados. E o maior de todos que já passou por aqui, Jesus, falou que o amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a ti mesmo é o caminho. Esse caminho, na teoria, é muito simples. Seguindo-o e praticando-o em sua completude, estaremos prontos para irmos a um plano superior ou gozarmos de uma felicidade perfeita, relativa à da Terra.

Juízo Final de Michelangelo

Claro, sempre existem aqueles que optam por não seguirem o caminho correto. O caminho do bem, embora teoricamente seja facílimo, na prática requer muito trabalho, renúncia, desprendimento dos baixos sentimentos e dos bens materiais, etc. E infelizmente nem todos estão preparados para colocar todos os aspectos desse caminho em prática. Segundo o que encontramos em muitas religiões, os mais rebeldes terão a recompensa que lhes cabe, e é claro que a Justiça de Deus é mais justa do que nós imaginamos. Entretanto Ele une a justiça à sabedoria e à misericórdia.

Como vimos em um artigo de agosto, existem vários planetas que orbitam seus sóis em suas galáxias. Uns mais e outros menos avançados que a Terra. O benefício para os que seguirem as Leis de Deus será galgar mais um degrau na escala da evolução, já para os que não tiverem nem o desejo de se melhorarem, esses sim, sofrerão bastante e chorarão, rangerão seus dentes, pedirão socorro, misericórdia e Deus lhes falarão ao fundo de suas almas: “Aparta-te de Mim que não vos conheço.”.

Acha que o planeta Terra é um planeta ruim? Isso é porque você nunca parou para imaginar o quão pior será a recompensa dos que ignoraram as Leis de Deus. Porém, não será sua última chance, Deus perdoará seus filhos quantas vezes forem necessárias e lhes atribuirão recompensas segundo as suas obras. Certamente chegará um tempo em que o desejo de ir para o Pai tocará o íntimo do seu espírito e lhe conduzirá para cima na escala da evolução. Mas até que isso aconteça, a Lei da Causa e Efeito deverá ser cumprida, como toda Lei Divina.

É realmente apavorante pensar em viver num mundo muito pior que a Terra, mas não devemos temer se já estamos ligados a Deus por Cristo Jesus. Por mais pecadores que sejamos, o simples desejo íntimo de querer ser justo e bondoso, segundo as Leis Imutáveis do Criador, já é um grande avanço.

Sejamos, pois, leias às fiéis promessas do Senhor e caminhemos todos juntos fraternalmente ao norteado pelo futuro que nos espera nos braços da eternidade junto do grande e poderoso Criador de todas as coisas.

“Se não é possível fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.” (Chico Xavier)

Abraço Fraterno!


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Um comentário:

  1. Por que para trilhar o caminho do bem é necessário se desprender de bens materiais?
    Concordo que devemos renunciar aos sentimentos baixos, afinal estes acarretam maus atos, pensamentos e palavras.
    Mas desejar conseguir bens materiais pode servir de motivação para bons atos e pensamentos, claro, se este não for objetivo final.

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