segunda-feira, 30 de abril de 2012

Reencarnação: Esquecimento do Passado



Em um diálogo entre dois amigos, onde um deles é Espírita, em qualquer canto do planeta:

- Me explica, pelo amor de Deus! Por que estou sofrendo tanto assim?
- Por que você deve estar quitando débitos do passado. Você pode ter feito alguém sofrer e agora está sofrendo. É a Lei de Causa e Efeito!
- Ah! Pera aí! Mal eu me lembro do que eu comi ontem no almoço, vou lembrar algo que fiz em outra vida? Não é justo! Eu estou sofrendo sem saber o porquê!

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domingo, 12 de fevereiro de 2012

Filme: O Filme dos Espíritos

Para quem não teve a oportunidade de ir ao cinema ou alugar O Filme dos Espíritos, mais uma vez a internet nos ajuda na divulgação dos postulados Espíritas. Abaixo segue o filme completo. Preparem a pipoca, arrumem um local confortável e aproveitem. Bom filme!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Feliz Ano Novo!

Prezados amigos, que esse novo ano que se aproxima, possa ser repleto de paz, sabedoria, prosperidade material e espiritual, além de muito amor!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Ação das Sombras em Grupos Espíritas

Na mensagem abaixo não consta o autor e nem mesmo o Centro Espírita no intuito de preservar sua identidade e, assim sendo, evitar represálias daqueles que não crêem na vida após a morte.

Prezados irmãos. Que Jesus nos abençoe e nos fortaleça no seu amor.

Quando nos propomos a falar da Ação das Trevas nos Grupos Espíritas, antes de tudo precisamos saber de quais Espíritos estamos falando, porque a grande maioria de Espíritos obsessores que vêm às Casas Espíritas são mais ignorantes do que propriamente maldosos.

No livro “Não há mais tempo”, organizado pelo Espírito Klaus, nós publicamos uma comunicação de um verdadeiro representante das organizações do mal e percebemos que há uma grande diferença entre o que nós classificamos como Espíritos obsessores e os verdadeiros representantes das trevas.

Eu estava presente na reunião na qual essa entidade se manifestou.

Quando o Espírito incorporou a doutrinadora disse: “Seja bem vindo meu irmão!”.


Ele respondeu: “em primeiro lugar não sou seu irmão, em segundo lugar eu conheço o seu sentimento. Sei que você não gosta nem das pessoas que trabalham com você na casa, que dirá de mim que você não conhece. Por isso duvido que eu seja bem vindo aqui”. Ela ficou um tanto desconsertada, porém, disse: “mas meu irmão, veja bem, isto aqui é um hospital”. Ele respondeu: “muito bem, agora você vai dizer que eu sou o doente e que você vai cuidar de mim, não é isto?”.


Ela disse: “Sim”.


“Pois bem, e quem garante para você que eu sou um doente? Só porque eu penso diferente de você. Aliás, o que a faz acreditar que possa cuidar de mim? Quem é que cuida de você? Porque suponho que quando alguém vai cuidar do outro, este alguém esteja melhor que o outro e, francamente, eu não vejo que você esteja melhor que eu. Porque eu faço o mal? Porque sou combatente das idéias de Jesus? Sim, é verdade, mas admito isto, enquanto que você faz o mal tanto quanto eu e se disfarça de espírita boazinha”.


Outro doutrinador disse: “meu irmão, é preciso amar”.


O Espírito respondeu: “acabou o argumento. Quando vocês vêm com esta ladainha que é preciso amar é que vocês não têm mais argumentos”. “Mas o amor não é ladainha meu irmão”. “Se o amor não é ladainha por que o
senhor não vai amar o seu filho na sua casa? Aliás, um filho que o senhor não tem relacionamento há mais de 10 anos. Se o senhor não consegue perdoar o seu filho que é sangue do seu sangue, como é que o senhor quer falar de amor comigo? O senhor nem me conhece".



Vieram outros doutrinadores e a história se repetiu até que, por último, veio o dirigente da casa e com muita calma disse: “Não é necessário que o senhor fique atirando estas verdades em nossas faces. Nós temos plena consciência daquilo que somos. Sabemos que ainda somos crianças espirituais e que precisamos aprender muito”.

O Espírito respondeu: “até que enfim alguém com coerência neste grupo, até que enfim alguém disse uma verdade. Concordo com você, realmente vocês são crianças espirituais e como crianças não deveriam
se meter a fazer trabalho de gente grande porque vocês não dão conta”.



COMO AGEM OS ESPÍRITOS REPRESENTANTES DAS TREVAS EM NOSSOS NÚCLEOS ESPÍRITAS?

Como vimos, os verdadeiros representantes das trevas além de maldosos são, também, extremamente inteligentes. São Espíritos que não estão muito preocupados com as Casas Espíritas.


Eles têm suas bases nas regiões da Sub-Crosta. São Espíritos que estiveram envolvidos, por exemplo, na 1ª e 2ª guerras mundiais e no ataque às Torres Gêmeas nos Estados Unidos.


São os mentores intelectuais de Bin Laden, de Sadam Hussein e de inúmeros outros ditadores que já passaram pelo mundo, porque eles têm um plano muito bem elaborado, que é o de dominar o mundo. Os grupos
espíritas não apresentam tanto perigo para eles.


Esses Espíritos estarão sim atacando núcleos espíritas desde que o núcleo realmente represente algum perigo para as intenções das trevas. Portanto, quando nós falamos das inteligências do mal nós estamos
falando destes Espíritos que têm uma capacidade mental e intelectual muito acima da média em geral. Normalmente não são esses Espíritos que se comunicam nas nossas sessões mediúnicas. Normalmente eles não estão preocupados com os nossos trabalhos, a não ser que esses trabalhos estejam bem direcionados, o que é muito difícil, e represente algum perigo para eles.

Nós que vivemos e trabalhamos numa Casa Espírita sabemos bem dos problemas encontrados nas atividades desses grupos. Para ilustrar vou contar para vocês um fato verídico ocorrido numa Casa Espírita. Um Espírito obsessor incorporou na sessão mediúnica e disse para o grupo: “Nós viemos informar que não vamos mais obsediar vocês. Vamos para o outro grupo”.


Houve silêncio até que alguém perguntou: “Vocês não vão mais nos obsediar, por quê?”. O Espírito respondeu: “existe nesta casa, tanta maledicência, tanta preguiça, tanto atrito, tantas brigas pelo poder, tantas pessoas pregando aquilo que não praticam, que não precisamos nos preocupar com vocês, você mesmos são obsessores uns dos outros”.

POR QUE REALIZAR UM SEMINÁRIO RESSALTANDO A AÇÃO DAS TREVAS? FALAR DO MAL NÃO É AJUDAR O MAL A CRESCER?

No livro a “Arte da Guerra” está escrito: “se você vai para uma guerra e conhece mais o seu inimigo que a você mesmo, não se preocupe, você vai vencer todas as batalhas. Se você conhece a si mesmo, mas não conhece o inimigo, para cada vitória você terá uma derrota. Porém, se você não conhece nem a si mesmo e nem ao inimigo, você vai perder todas as batalhas”. Infelizmente, a grande maioria das pessoas não conhece a si mesma. Têm medo da reforma intima, têm medo do que vão encontrar dentro de si. Negam a transformação interior.

Precisamos falar das trevas para conhecermos as trevas. Se não conhecermos como eles manipulam os tarefeiros espíritas como é que vamos saber nos defender deles. Para isso é preciso refletirmos nesta condição de nos conhecermos, até porque toda ação das trevas exteriores é um reflexo das trevas que nós carregamos dentro de nós. É preciso realmente realizarmos a nossa reforma interior para sairmos da sintonia dessas entidades.



E OS GUARDIÕES QUE CUIDAM DO CENTRO, COMO É QUE FICA?

Não podemos esquecer que os benfeitores espirituais trabalham respeitando o nosso livre arbítrio. Uma Casa Espírita como esta possui o seu campo de proteção, uma cerca elétrica construída pelos benfeitores, porém, quem a mantém ligada são os trabalhadores encarnados. Toda vez que há brigas dentro do centro, toda vez que há grupos inimigos conflitando-se, toda vez que há maledicências, é como se houvesse um curto circuito nesta rede, é como se houvesse uma queda de energia, e as entidade do mal entram. Os benfeitores espirituais estão presentes, a rede é religada, mas, as entidades dos mal já entraram. O grande problema é que quase sempre nós não estamos sintonizados com o bem. A ação do bem em nossa vida é fundamental.



Por exemplo: o Umbral não é causa, o Umbral é efeito. Só existe o Umbral, a zona espiritual inferior que cerca o planeta, porque os homens têm sentimentos medíocres e inferiores. No dia que a humanidade evoluir o Umbral desaparece, porque ele é conseqüência. Por isso que não podemos nos esquecer que as trevas exteriores são apenas uma extensão das nossas trevas interiores. Existe, sim, a proteção espiritual nas Casas Espíritas, porém, os Espíritos amigos respeitam o nosso livre arbítrio.


COMO É QUE OS GRUPOS ESPÍRITAS PODEM SE DEFENDER DAS TREVAS?
  • Havendo muita sinceridade, amizade verdadeira e, principalmente, muito amor entre todos os colaboradores do grupo.
  • Existindo a prática da solidariedade, carinho e respeito para com todas as pessoas que buscam o grupo ou para estudar ou para serem orientadas ou para receberem assistência espiritual.
  • Havendo muito comprometimento com a causa espírita. 
  • Realizando, periodicamente, uma avaliação dos resultados obtidos, para verificar se os três itens anteriores estão realmente acontecendo.


Corrige em ti o que te desagrada em mim. (Emmanuel)

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Mediunidade: Mas por que sou médium?

Continuamos nossa série de artigos sobre a mediunidade. Vimos uma pequena introdução ao tema e outra pequena dissertação de como se dá o processo mediúnico. Certo é que você, que experiencia tais fenômenos, muitas vezes perturbadores, pode se perguntar o porquê de você ser assim. Às vezes, em momentos de aflições você pode chegar até a questionar Deus. Mas não se desespere, quando desconhecemos certas coisas, tendemos a dar tamanho aos "problemas" maior do que eles realmente o têm.

Valendo-nos da Codificação Espírita, podemos dizer que nós reencarnamos médiuns, não porque Deus nos dá castigo, no ponto de vista de uns, ou um dom, no ponto de vista de outros. Somos médiuns porque nós pedimos... Sim! Nós solicitamos vir com esta faculdade a fim de, ou nos retratarmos de erros do passado, na maioria das vezes ou, outras (raras) vezes, nós renascemos com essa faculdade com uma missão.

Assumindo a primeira hipótese, já que a segunda se dá de maneira mais rara, precisamos começar a analisar o porquê de termos pedido a mediunidade para uma reencarnação. Qual seria o ganho para mim? Onde eu poderia melhorar-me e, de alguma maneira, ajudar o próximo com minha faculdade?

Sessão Mediúnica
Aos que trabalham em mesas mediúnicas em casas espíritas, por exemplo, recebemos notícias de que a mediunidade não foi só boa apenas para ajudar o próximo, mas possibilitou, mais do que qualquer coisa, o conhecimento e melhoramento de si mesmo. Possibilitou o reconhecimento de fraquezas, trabalho dos sentimentos, que muitas vezes podem estar bastantes endurecidos. A necessidade da mediunidade no ser humano, que dela usufrui, é para trabalhar o amor ao próximo. E como não se pode amar o próximo sem amar-se, é preciso uma profunda perscrutação no íntimo. Reconhecer suas fraquezas no trato com as fraquezas do próximo, seja ele encarnado ou desencarnado, e servir, servir e servir em prol da causa Crística de amar até mesmo os nossos inimigos.

A mediunidade provê excelente ferramenta para aquele que deseja se melhorar de forma segura, eficiente e eficaz. É uma ferramenta de caridade. Temos os diversos exemplos do convívio comum, mas também nas esferas missionárias, como podemos ver em médiuns como Divaldo Franco, Chico Xavier e outros, muito conhecidos no meio Espírita. Não é comum ver pessoas, mesmo que anônimas, carregando tamanha responsabilidade, por isso, aos que usufruem da mediunidade, devem ter nesses grandes nomes, não santos, mas referências para o bom uso da mediunidade.

A mensagem que deixamos neste artigo é que nada é por acaso. Tudo tem uma razão de ser. A mediunidade não nos foi concedida sem um objetivo. Cabe a cada um de nós, que dela somos portadores, fazer uma análise muito profunda de quem somos, do que esperamos da vida e onde queremos chegar, e aí utilizar a mediunidade como uma ferramenta para ajudar nessa trajetória.

Não é fácil, exige muita abnegação, tenacidade e resiliência. Mudanças de hábitos, que talvez muitos não têm coragem de mudá-los, mas a cada um será dado segundo as suas obras. Certo é que a melhor forma de usufruir da faculdade mediúnica é trabalhando no bem.

Para saber mais:

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Mediunidade: Como se dá a comunicação?

Comunicação Mediúnica
Antes de compreendermos como se dá a comunicação, primeiramente é imprescindível compreender que a morte não encerra a vida do Espírito. A consciência existe desde antes da vida física e também após a mesma. Toda a bagagem de conhecimentos, talentos naturais e predisposições que possuímos, que pode ser observados desde tenra idade, são, na verdade, a manifestações próprias do Espírito, que, ao mergulhar novamente no palco da vida física, se mostram através do convívio com os demais parceiros de encarnação.

Da mesma forma que trazemos nossos vícios e virtudes, nós levamos tudo o que nós aprendemos durante uma encarnação. Uma vez adquirida a paciência, por exemplo, essa paciência, ao regressar ao plano espiritual, e até mesmo a uma próxima encarnação, se manifestará - virtude essa conquistada com o próprio esforço nessa e noutras vidas. Desencarnando, portanto, o Espírito não se torna um "santo" tampouco um "demônio". Seus vícios e virtudes o acompanham, até que, com esforço próprio, realize uma reforma íntima, eliminando as sombras que abrigam seus vícios, tornando-se, depois de várias encarnações e provações, um Espírito de Luz, ou, como se conhece no popular, um anjo.

Sabendo que nós Espíritos, mesmo desencarnados, partilhamos do convívio dos encarnados, da mesma forma que se dá a transmissão de pensamentos entre encarnados, também ocorre de desencarnado para o encarnado. Essa transmissão de pensamentos, que se dá mente-a-mente, pode ser percebida ou não, dependendo do grau de sensibilidade da pessoa que o recebe. O pensamento é energia, que trafega pelo Fluído Cósmico Universal e, por estarmos mergulhados neste fluído, quando sintonizados com a vibração deste pensamento, podemos captá-lo. O fluído cósmico universal é para o pensamento assim como o ar é para o som.

Os médiuns, porém, por terem seu organismo mais sensibilizado para captura de vibrações do fluído cósmico universal, conseguem, por sua vez, entrar em contato com os emissores destes pensamentos, estabelecendo, muitas vezes, um diálogo mental. Essa é uma das formas de mediunidade mais comuns, apesar de nem todos serem aptos de percebê-la como tal. A intuição e a inspiração, muitas vezes se dá desta maneira, quando um Espírito, movido por sua própria vontade, emite uma "mensagem mental" para o receptor, que o capta, e quase sempre acredita ter sido sua própria ideia. Tais "mensagens mentais" podem ser boas ou más, dependendo da faixa vibratória em que o receptor esteja. Esta faixa vibratória se dá de acordo com a natureza de seus pensamentos. Quanto mais fundamento no Amor, melhores serão as intuições e inspirações recebidas. De maneira inversamente proporcional se dá para os pensamentos negativos.

Além desta mediunidade mais comum (intuição e inspiração), também existem aquelas que, para se ver manifestar, é preciso de um médium - com a mediunidade mais ostensiva que a grande maioria. Outros tipos de mediunidade como a Psicografia, que se tornou bastante popular com a mediunidade de Chico Xavier, a Psicofonia, que pode ser vista quase que frequentemente nas palestras de Divaldo Franco e a Vidência necessitam de uma ligação maior entre o médium e o Espírito comunicante. Para se ter uma explicação de maneira bem simples, podemos dizer que o Espírito que deseja se comunicar, age sobre determinados Centros de Força (Chakras) do médium, abrindo-lhe um canal para que ele possa se utilizar do seu corpo físico para uma interação com o plano material.

Exemplo de uma Reunião Mediúnica
Quando não se está em uma reunião mediúnica, com médiuns preparados para execução de tais fenômenos, pode-se observar no cotidiano, onde pessoas que sofrem perturbações, são alvos fácies para Espíritos desequilibrados, que se utilizam do corpo físico da pessoa, seja para interagir com o plano físico, para simplesmente perturbar o médium, ou para perturbar uma coletividade. É muito comum se observar tais fenômenos em igrejas que praticam o exorcismo, onde Espíritos se manifestam em certos fiéis. Vale lembrar que a Medicina admite que uma consciência, que não a do paciente, pode se manifestar através de um corpo "emprestado", ou seja, mediunidade. 

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Logo, se você passa por algum processo similar, é importante que se lembre que a sintonia em que se encontra é que facultará a comunicação indevida de entidades desencarnadas. O primeiro passo em direção ao seu próprio equilíbrio é a mudança de suas atitudes menos nobres, elevação dos seus pensamentos, dessintonizando-se das energias do Espírito que lhe trás perturbações. Uma ferramenta muito eficaz para tal objetivo é a prece. E não esquecer das palavras do Mestre Jesus-Cristo: "Orai e Vigiai".

Para aprender mais:

sábado, 20 de agosto de 2011

Mediunidade: Introdução


Mediunidade é um termo criado com o advento da Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec. Este termo nasceu do latim medium, que significa mediador. Termo bastante oportuno para classificar a mediação do mundo invisível, ou plano espiritual, com o mundo visível, ou plano material.

A mediunidade está presente em toda a História da humanidade, e não foi criada ou descoberta apenas com o Espiritismo. Ela está presente nos diversos livros de domínio público, especialmente na Bíblia, onde diversas passagens denotam o intercâmbio entre o Além e o plano material.  Podemos ver diálogos com os ditos anjos e com espíritos de pessoas que já haviam desencarnado.

A mediunidade não é um dom dado por Deus, no sentido de ser algo especial que torna o seu portador algum santo, como crêem algumas doutrinas religiosas.  A mediunidade é uma faculdade orgânica, que possibilita ao seu portador uma sensibilidade capaz de perceber energias que outras pessoas não percebem. Essa percepção pode ser mais ou menos intensa, e pode aflorar em qualquer fase da vida, possibilitando o portador desta faculdade, o intercâmbio com o plano espiritual, fazendo-se mediador entre os dois planos. Para essas pessoas que possuem tal sensibilidade, a Doutrina Espírita os classifica como médiuns. É ensinado pela a Espiritualidade Superior que todos somos médiuns, pois de alguma forma recebemos influência do plano espiritual, porém, para efeitos didáticos, só chamaremos de médium aquele que possui a faculdade de maneira mais ostensiva.

A mediunidade por si só não trás modificações do sujeito que a possui. A mediunidade é neutra. Ela não é boa e também não é ruim. Ela será boa se o médium usá-la de maneira sábia, caridosa e para o bem, e será ruim caso o médium dela faça mau uso. Muitas pessoas, às vezes não amparadas por uma religião ou filosofia que da mediunidade façam uso ou desconheçam, ficam bastante perturbadas com tal faculdade, uma vez quando manifesta, trás conseqüências psicológicas negativas, já que a pessoa não conhece o quese passa consigo própria e também não tem informações de como usá-la. Tenta achar explicações em lugares inoportunos, deixando-a frustrada e até mesmo com medo do fenômeno. Muitas vezes, correntes religiosas que não conhecem a mediunidade, atribuem, inadivertidamente, tais fenômenos ao demônio, receitando práticas ineficientes para o equilíbrio do sujeito.

O que se deve saber é que a mediunidade é algo natural, presente em todas as criaturas, e que nada tem de anormal. Não é manifestação do diabo, não é problema psiquiátrico, como foi tratado por muitos durante muito tempo, e ainda hoje existem médicos levianos que, não conhecendo a causa de tais fenômenos, classificam o médium como louco. Na Idade Média em especial, a história está repleta de fatos que relatam médiuns indo para a fogueira, pois a Igreja acreditava que tais pessoas eram bruxas ou tinham algum pacto com o diabo.

Para aquelas pessoas cuja mediunidade se manifesta, recomenda-se, primeiramente, o estudo do tema, para entender o que se passa - O Livro dos Médiuns é o maior tratado de mediunidade existente na atualidade. É aconselhável a procura de uma Casa Espírita séria, capaz de orientar a pessoa em como proceder com a sua mediunidade,  orientando-o para o burilamento moral e para o bom uso desta faculdade, que é uma excelente oportunidade de aperfeiçoamento e de fazer o bem.