segunda-feira, 30 de abril de 2007

Reencarnação, uma questão de Justiça!

Vimos no último post que o Espírito é algo muito vivo, de identidade única no Universo, vive além da matéria, foi criado por Deus e é eterno. Com isso, gostaria de começar este post com uma pergunta provocante: Em que momento é criado o Espírito? No momento do nascimento ou o Espírito já existia antes do corpo nascer? O que você acha? Vamos estudar um pouco desse fenômeno divino e abordar os dois pontos levantados nas questões acima.

1) O Espírito é criado no momento do nascimento do homem.

Muita gente crê, principalmente os Católicos e Evangélicos, que o Espírito é criado no momento do nascimento do homem. Que dali pra frente, tudo o que ele fizer irá contar positiva ou negativamente para o seu "julgamento final", o Fim do Mundo. Será? Vamos analisar.

Vimos que o Espírito é quem armazena todo o conhecimento do homem, seja ele espiritual, religioso, científico, tecnológico, etc. O cérebro é só um meio material de ligar a matéria à psiquè (alma). Se todo conhecimento está no Espírito, inclusive as boas e más obras, ele vai viver após a matéria para ser julgado, nada mais lógico, visto que o cérebro será consumido pela terra, ao pó voltará. Com isso, estamos falando do final da vida material, mas e o início? E as crianças índigo? E todo aquele conhecimento que, por exemplo, Beethoven, tinha sobre a música mesmo quando criança? E as crianças que parecem "nascer sabendo" sobre determinado assunto?

Se o conhecimento está no Espírito, certo é que todo o conhecimento levantado pelas questões acima, também está no Espírito, sem dúvida! O conhecimento estando no Espírito e Deus criando o Espírito no momento do nascimento do homem, das duas uma: Ou Deus privilegiou alguns com aptidões mais que outros ou o Espírito já obteve todo o conhecimento de algum outro lugar. Agora, julgue você mesmo, pela sua própria razão.

2) O Espírito já era existente antes do nascimento do corpo material

Essa é a abordagem mais lógica. Confrontam as questões lançadas acima e também justifica todo o conhecimento que uma pessoa tem, toda a disposição para aprender tal ou tal coisa. Vamos analisar minuciosamente essa abordagem.

No momento que um Espírito encarna num corpo igual ao nosso, ele já passou por algumas existências anteriores, nesta ou noutra esfera. Nas existências anteriores obteve conhecimentos que ficaram armazenados no Espírito. Conhecimento esse que não será jamais perdido, senão pela vontade de Deus, que estará acompanhando o Espírito em todas as suas existências futuras. Se um homem foi Músico em uma existência anterior, certo é que o conhecimento da música está enraizado no seu Ser e lhe acompanhará em suas próximas existências, como aconteceu com Beethoven e diversos outros grandes nomes da música. Eu mesmo, desde muito pequenino, sempre tive muita facilidade para aprender instrumentos musicais. Sempre tive pré-disposição para alguns assuntos, entre eles a música e desenho.

Se o Espírito passou por novas existências, então não existe o fogo eterno! Seria até ilógico dizer que Deus, em toda sua sabedoria, bondade, misericórdia e justiça, colocaria um de seus filhos no inferno para todo o sempre. Um Espírito encarnado que tem inclinação para o mal e não faz nenhum sacrifício para dominá-la, pratica todas as maldades inconseqüentemente e nem se dá o trabalho de conhecer alguma doutrina religiosa que lhe ensine um pouco sobre a vida espiritual, é para Deus como um filho rebelde é para um pai. Um pai, por mais que submeta um filho a uma punição, sempre deixará uma porta aberta ao arrependimento. Depois de uma punição, o filho estando regenerando, o pai não o perdoaria? Se um pai sabe ofertar boas coisas aos filhos, imagina o Pai que está nos Céus?

Existe uma lei chamada Causa e Efeito. Para todo Efeito tem uma Causa. Se você está aqui, certamente houve uma causa que lhe fizesse habitar essa esfera, boa ou má. Você (digo como sendo Espírito) pode não estar depurado o suficiente para partir para o "céu", ou pode ter sido depurado o suficiente para sair de um "inferno" para esta esfera, que não é a última e nem a melhor. Justiça é isso. Como pode ser explicado o fato de uma criança nascer com deficiencias físicas ou mentais? Crianças que morrem sem ter uma razão lógica (sem ter a luz da reencarnação)? Crianças que nascem, por exemplo, no continente Africano submetidas à miséria indigna de um ser humano e morrem de fome, desidratadas? Seria Deus injusto em privilegiar somente alguns seres da criação? A resposta é tão clara como a água cristalina, absolutamente NÃO! E não há como explicar tais situações sem aceitar na sua mais pura essência, a reencarnação, para todo efeito existe uma causa.

Contanto, existem aqueles que nada acreditam fora da Bíblia, e é justo, embora eu acho muito egoísmo acreditar que Deus só enviou aqueles homens, os discípulos de Cristo, para nos esclarecer das coisas espirituais. O próprio Cristo falou que nem tudo nos era mister compreender, mas que ele enviaria O Consolador pelo Espírito da Verdade (que é o próprio Cristo através dos bons espíritos) para nos esclarecer mais abertamente sobre tudo aquilo que o povo não poderia entender naquela época. Mas me diga agora, se Jesus Cristo não disse tudo naquela época, sem a certeza de haver uma vida futura, de que adiantaria Cristo enviar O Consolador para nos dar as boas novas esclarecendo-nos de alguns detalhes novos do mundo espiritual se a vida do povo daquela época findaria depois de mais algumas décadas?

Visto que a Bíblia é um livro Universal, deve-se lá encontrar todas as respostas às perguntas da atualidade, umas respostas claras, outras nem tanto. Porém acrescento que a Bíblia foi escrita em uma época onde a evolução intelectual era muito limitada, as pessoas não tinham capacidade intelectual e nem tampouco moral para entender todos os "mistérios" da vida Espiritual, como eu disse no parágrafo anterior. Cabe, neste caso, uma análise muito minuciosa para entender tudo o que o Grande Mestre Nazareno nos deixou nas entrelinhas dos Seus ensinamentos naquela época. Existem várias, não poucas, evidências de que a reencarnação é um fato, e não surgiu de 100 anos pra cá, nem de 2000 anos pra cá. A reencarnação é uma Lei Divina, a Lei do Progresso, rumo à perfeição.

Para quem quiser se aprofundar e ver a veracidade dos fatos na própria Bíblia, disponibilizo um link com todas as evidências. «A Reencarnação é Confirmada pela Bíblia».

"E, desde os dias de João o Batista até agora, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele. Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João. E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça."
(Mateus XI, v. 12 ao 15)

Que Deus ilumine a nossa mente e nosso coração, fazendo-nos a cada dia nos abnegarmos das coisas materiais dessa vida e voltarmos mais as espirituais praticando o amor e a caridade do Grande Mestre Jesus Cristo!

Até a próxima!

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Comunicação com os Espíritos


Quem nunca viu o filme "Ghost, do outro lado da vida"? Aquele homem que depois de morto (apesar de vivo) tenta comunicar-se com uma mulher que ele amava e o consegue através da Woopy Goldberg, será que é um fato verídico ou é mais uma das fantasias de Hollywood? Tá bom... Claro que tem algumas fantasias lá, até porque o intuito do autor do filme foi ganhar dinheiro, mas eu vou mostrar que não tem nada de fantasioso no fenômeno de comunicar-se com os Espíritos! Vamos lá?

Não adiantaria de nada me delongar por diversas linhas falando das maravilhas do plano espiritual e das comunicações com os nossos irmãos desencarnados, se você não acreditar que há uma alma dentro do seu corpo. Alma esta que é o princípio intelignete, consciente do bem e do mal, que armazena a sua memória que detém o conhecimento adquirido nos tempos e usufrui do livre-arbítrio. Convencido disso, há a possiblidade de entendermos a comunicação com os Espíritos. Caso contrário, não passará de uma leitura chata, monótona e sem sal.

Vamos convencionar aqui que o Espírito é a alma fora do corpo, ou seja, a alma livre da matéria. A alma livre após o padecimento do corpo material (terreno).

Nos meandros deste assunto, existem algumas discussões que são muito interessantes, mas que eu não tratarei aqui. Então, caso você gostaria de ter aqui registrado algum dos temas desse assunto, deixe seu comentário, ok?

No momento do desencarne, o Espírito toma consciência de que o corpo padeceu, dependendo do grau de evolução, poucos instantes após o fato. Como disse, dependendo do grau de evolução do Espírito, ele olhará seu corpo, verá que morreu e seguirá o caminho que lhe pertence; Ir diretamente para o Plano Espiritual também depende de uma condição, a elevação do Espírito. Quando o Espírito desencarna, não nota nenhuma diferença com relação às suas aptidões. Continua ouvindo, vendo, sentindo... Mas há um impedimento muito grande de comunicar-se diretamente com qualquer pessoa, visto que o corpo que o Espírito é envolvido - o perispírito - possui uma sutiliza tamanha com relação ao nosso corpo grosseiro que não há a possibilidade de comunicação direta, salvo alguns casos, que falarei abaixo.

Para entender como se dá a comunicação com os Espíritos, é necessário que se conheça o papel de um intermediário entre os Espíritos e os humanos. Esse intermediário, dado o sentido da palavra como no dicionário, chama-se Médium. O médium tem faculdades orgânicas e espirituais que possibilitam a comunicação com os Espíritos de várias formas. O Espírito conhecendo um médium verá que este poderá lhe ser útil para fazer a comunicação devida.

Muitas vezes os Espíritos podem nos dar bons conselhos, previsões de coisas que possam acontecer, nos ditar poemas, cartas, dar-nos a incumbência de levar uma mensagem a alguém, ou até mesmo brincar com nossa cara, além de nos induzir ao mal. Como falei acima, o Espírito continua consciente de tudo, conforme quando encarnado, a única diferença é que não há mais as limitações do corpo humano, portanto se uma pessoa era muito má, provavelmente continuará fazendo maldade, se fosse muito boa, continuará muito boa, se fosse leviana ou zombeiteira, continuaria da mesma forma. Essas comunicações podem ser frutíferas quando obtemos dela mensagens que respondem as mais altas questões filosófico-científico-religiosas, consolo para famílias ou até mesmo ajuda pessoal, mas infrutíferas quando o médium desprovido de um conhecimento espiritual, permitem-se ser usados por Espíritos maus. Geralmente quando para somente satisfazer pessoas que nada mais querem do que satisfazerem a sua curiosidade são surpreendidas por Espíritos levianos e zombeteiros.
Há em algumas doutrinas, incluindo a evangélica da qual nasci e cresci sob influência, que só acreditam que todos os Espíritos que se comunicam com os homens encarnados, são Espíritos do mal. Eu tenho um ponto de vista muito pessoal e particular com relação a essa tese. Na verdade, apesar de fazer parte do meio há mais de 20 anos, nunca concordei com isso. Então, eu tenho uma única questão que desbanca essa falsa assertiva. "Você sendo pai, colocaria dentro do seu lar uma cobra para ser criada junto de sua criança?" - Você não precisa responder articuldamente, mas como eu sei que sua resposta é a mesma que a minha, lá vai um dos trechos mais belos da Bíblia: "Se Deus sabe ofertar boas coisas aos filhos, quanto mais o Pai que está nos Céus!"

Então haveremos de combinar que há os Espíritos maus que se manifestam em diversas seitas religiosas com o intuito de fazer o mal, mas também há os Espíritos bons, os que se comunicam conosco para nos dar orientações para melhor servir a Deus, melhor seguir o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Os anjos, nada mais são que Espíritos que alcançaram um altíssimo grau de evolução! Até porque se só existissem Espíritos maus (cobras), seria injustiça da parde do Pai deixarmos sendo influenciados a todo instante por forças malígnas e não deixar forças beníginas para contra-balançar. Crendo que só existam maus Espíritos, é negar um dos atributos mais exclamados de Deus - a Justiça.

Além disso, poderemos ler na Bíblia diversos pontos onde há a comunicação com Espíritos. Lendo com atenção, veremos desde o Antigo até o Novo Testamento. Vamos a uma delas:

I João capítulo 4 versos 1 a 3:
"Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos vêm de Deus; porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. Nisto conheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não é de Deus; mas é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que havia de vir; e agora já está no mundo."

Até a próxima!

sexta-feira, 6 de abril de 2007

A crítica como uma ferramenta para a evolução

Participo ativamente de uma comunidade do Orkut onde sempre procuro colocar meus pensamentos para os amigos de lá também. Em um dos tópicos, uma pessoa levantou um tema que julguei muito interessante e pretendo discorrer sobre ele aqui e agora - a crítica.

A crítica é difícil de ser aceitada, principalmente quando somos pessoas orgulhosas e intransigentes. Se alguém nos critica, sendo a crítica construtiva ou não, haverá sempre uma razão para tal, ninguém critica outra pessoa sem fundamento ou sem ter uma razão. Havendo uma crítica a nosso respeito, temos que colocar as "sandálias da humildade", lançar um olhar introspectivo e ver o motivo gerador da crítica procurando melhorarmos nossas possíveis falhas.

Quando criticados, principalmente por pessoas que não nos são simpáticas, tendemos a ignorar e continuar no erro tornando-nos pessoas orgulhosas e intransigentes. Isso se dá pela falta de humildade e falta de amor que nosso Senhor Jesus apregoou para nós há alguns milenios, "batendo em uma de suas faces, vire-lhe a outra". Não basta falarmos dos feitos de Cristo, temos que pô-los em prática.

Também temos a crítica que nos são feitas por pessoas que amamos. Amigos, colegas de trabalho, parentes. Essas críticas tendemos, normalmente, a avaliar visto que temos a preocupação de sermos agradáveis a estas pessoas. Mas como disse Jesus: "devemos amar nossos inimigos". Essa é a chave da evolução, uma instrução para a lei do progresso. Isso nos fará diferente da maioria das pessoas que não buscam o reino dos céus.

Em contrapartida há um outro lado do prisma que deve ser abordado. Nem sempre somos criticados, também criticamos - e muito! Pessoalmente, essa é a minha melhor estratégia de evolução. No âmbito psicológico, todas as críticas que fazemos a outra pessoa, há uma grande probabilidade de estarmos apontando no outro o reflexo de nossas atitudes e/ou personalidade. Agora é a parte mais difícil, usar da sua própria crítica para ajudar a você mesmo. Como diz a Palavra de Deus: "Como podes tirar o argueiro do olho do teu irmão se no teu tem uma trave?".

Não quero dizer que nunca devemos criticar outra pessoa, pelo contrário, devemos lançar criticar com uma boa dose de entendimento pois estaremos ajudando-as a evoluir também. Mas antes de fazê-lo, avaliemos, olhemos para o nosso mais profundo Ser e constate não sermos alvo de nossa própria crítica inconscientemente.

Nascer, crescer, morrer, renascer ainda e progredir sempre.

Que Deus ilumine nosso entendimento.