sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

A Segunda Revelação

Como todos os estudantes que ainda não tomaram todas as lições para realizarem uma determinada tarefa, a Humanidade ainda tinha muito que aprender. Jesus Cristo passou os dez mandamentos a Moisés mediunicamente, porém, Moisés por ser um líder de um povo heterogêneo, precisava de outras leis que pudessem tornar o povo senão homogêneo, o mais próximo possível disso. Foi então que criou algumas leis, tais como: "Se uma mulher for pega em ato de adultério, esta deverá ser apedrejada até a morte". Decisões bem características para Espíritos que ainda precisavam passar por uma longa estrada nos caminhos para a perfeição. Essas leis foram tomadas como leis divinas e até mesmo deturpadas por religiões que faziam de tais leis uma fonte de renda.


Apesar de tudo, Jesus Cristo tinha conseguido o que queria quando enviou Moisés, grande parte Humanidade já era monoteísta. Acreditava-se no Deus vivo, no Deus único. O Alfa e o Ômega, tantas vezes salmordiado pelo Rei Davi. Tão defendido e profetizado por Samuel, Elias, Eliseu, entre outros emissários do Cristo. Estava realmente na hora de se cumprir a grande promessa tão profetizada pelos profetas dos tempos remotos. Era mister que o verbo se fizesse carne para cumprir a profecia de Isaías. O Mestre Jesus, comovendo-se no seu trono e preparando seu Espírito para se encarnar na Terra, fez-se presente no meio do povo de Nazaré. Era necessário que o Filho do Homem vencesse a carne estando na própria carne, por assim dizer. E qual foi o primeiro grande evento que o fez ser noticiado aos quatro ventos? Não desfazer as Leis de Moisés, mas fazer aqueles que queriam apedrejar Maria Madalena por ter sido pega em ato de adultério, penetrarem no fundo dos seus corações em uma profunda introspecção e notarem que existe uma sabedoria muito além e que todos somos pecadores. Jesus lia os seus pensamentos. Foi o suficiente para fazê-lo um grande Líder, o grande homem que anunciaria a Boa Nova através de seu grande ensinamento evangélico que farei questão de transcrevê-lo fielmente:

"E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas." Mateus 22:37-40

Quão grande a sabedoria e a pureza que o pobre carpinteiro de Nazaré tem em seu coração. Grandessíssimo e Honrado Mestre dos Mestres. Como pode um homem com algumas palavras colocar para trás toda uma Lei que perdurou quase dois milênios conduzindo toda uma popualação sem mesmo dizer uma palavra contra ela? Esse era o Verbo que as profecias falavam, era o advento do Cordeiro de Deus. A profecia estava cumprida e um novo marco estava implantado na Humanidade. Esse homem dividiu toda a História da Humanidade em duas eras. Esse homem realizou tão grandiosos feitos de cunho moral e espiritual que nenhum homem até hoje jamais realizou. Glórias a Deus nas alturas por ter enviado o seu filho, nosso irmão, para nos ensinar a chegarmos a Ele. Ele, Cristo, é o caminho. Ele é a verdade. Quem for através dele chegará ao Pai e terá vida em abundância. Esse era o ensinamento que conduziria a Humanidade por mais longos anos: "Fora da Caridade não há salvação!"

Mas não parou por aí. O próprio Mestre sabia que o trabalho não se findara ali. O povo precisava amadurecer os seus ensinamentos. Ele precisava enviar novos emissários para fixar no seio da Humanidade o Evangelho que a nortearia por mais um longo tempo. Porém, ele mesmo antes de voltar para o Pai, já alertou seus discípulos, que nos relata no Evangelho, que não ensinada e falara sobre todas as maravilhas do Infinito. A mente dos homens ainda era muito rude para compreender. Para todas as coisas existe um tempo determinado por Deus e, no tempo certo, o nosso Mestre nos enviaria O Consolador através do Espírito de Verdade para nos rasgar o véu que encobre nossa consciência e nossa visão para enxergar maravilhas muitíssimo grandiosas. Leia sobre essa promessa do Cristo clicando aqui.

Amigos. E qual seria essa Terceira e tão esperada revelação que haveria de restabelecer todas as coisas ensinadas pelo Cristo e nos trazer novidades do éter do infinito celestial?

Que Deus possa lhes proporcionar um ano de 2008 cheio de vitórias, luz, paz e harmonia. Que os vossos corações possam estar fundamentados no bem e focados na causa evangélica de trabalhar e amarmos uns aos outros assim como Deus nos amou de forma a nos enviar Cristo para nos conduzir ao Pai. Que tenham saúde, prosperidade e paz de espírito.
Amém.


Abraços Fraternos e Feliz 2008

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quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

A Primeira Revelação

O mundo estava pronto, os exilados do planeta Capela (ou raça adâmica) já prepararam todo o ambiente com as civilizações antigas. O tempo foi se passando até que a humanidade, ainda escassa naquela época, estava pronta para receber o primeiro Messias. Os homens precisavam de alguém que pudesse os conduzir no caminho do Grande Arquiteto do nosso Planeta e, para isso, Jesus Cristo na sua infinita e magnânima sabedoria nos enviou um de seus falangeiros incansáveis para cumprir mais uma tarefa que seria considerada um marco na evolução da Humanidade e do nosso Planeta.

Esse Espírito benfazejo encarnou-se no Egito e foi abandonado à beira de um rio pelos seus pais sob a ameaça de um Faraó que condenou à morte todos os primogênitos até determinada idade. Este homem foi encontrado pela filha do Faraó, que o adotou como filho e lhe atribuiu o posto de príncipe do Egito. Nisso já podemos ver como são perfeitos os planos do Grande Mestre. Aos 40 anos de idade aproximadamente, por matar um egípcio em um momento de cólera, fugiu do império egípcio para não ser condenado à morte, foi quando se juntou ao povo de Israel que estava escravizado no Egito. Esse homem, em sua mediunidade, freqüentemente intuído pelos seus mentores espirituais, adquiriu uma forma de liderança, que, diga-se de passagem, não lhe era característica, começou a conduzir aquele povo, e logo foi conhecido como o Messias que havia de libertar o povo de Israel das "garras" do Egito levando-os à Terra Prometida. Dito e feito – Os planos de Deus nunca falham.




Moisés subindo o monte Sinai

Falo de Moisés, esse grande homem que recebeu mediunicamente os dez mandamentos no monte Sinai. Escreveu o pentateuco mosaico que consiste nos cinco primeiros livros da Bíblia Sagrada e é a base para o Judaísmo hoje em dia, além de base histórica para algumas doutrinas protestantes. Legislador e conhecedor das coisas espirituais aprendidas nas escolas egípcias, soube conduzir o povo para que não fossem joguetes de ilusões dos Espíritos ainda imperfeitos que viviam na erraticidade. Daí a proibição de evocar os mortos, tão combatida por algumas doutrinas cristãs. Dado a ele um poder sobrenatural, para a época (a própria mediunidade que era muito comum entre os egípcios), tinha uma sabedoria espetacular. Foi grande profeta e divulgador do Deus único, uma heresia para os egípcios que eram politeístas. O Deus Onipotente, Onipresente e Onisciente começou, a partir de então, ser o grande norte para a vida espiritual dos Espíritos aqui encarnados, fazendo assim, seguirem as suas estradas evolutivas e contribuindo para a evolução da humanidade e do planeta Terra como um todo.

Estabelece-se então a Primeira Revelação. O solo já estava sendo trabalhado para receber as primeiras sementes. A tarefa de Jesus Cristo estava cumprida. Cabia esperar a força do tempo conduzir a humanidade, com a força de alguns emissários do espaço infinito que foram enviados para várias partes da esfera terrestre para disseminarem as primeiras sementes no solo já arado por Moisés.

Tudo estava pronto para a Segunda Revelação, que será abordada no próximo artigo!

Muita Paz!



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quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

As Três Revelações

Amigos leitores, estou preparando uma verdadeira safra de artigos que dizem respeito às revelações dadas à Humanidade nos últimos aproximados quatro mil anos. Estaremos perscrutando os caracteres de cada uma das revelações apontando seus pontos mais importantes e mostrando, apesar do tempo, quão atuais elas são.

O mundo está aí, cheio de novidades, muitas coisas boas acontecendo, mudanças científicas, filosóficas e religiosas sendo realizadas no coração da humanidade e pouca gente se dando conta dessa maravilha. A idéia é resgatar através dos três artigos que iremos abordar nas próximas semanas, um pouco da reflexão e consciência das pessoas e fazê-las atentar para o único caminho que nos conduzirá até a felicidade suprema, a Sião celestial, ao Paraíso, ao Céu, ou seja lá qual for o nome que queira dar...

Espero vocês nos próximos artigos. Na semana que vem iremos tratar sobre a Primeira Revelação, e nas semanas subseqüentes, as demais revelações.

Abraços Fraternos!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Casamento, um laço espiritual para a eternidade.


Quanto tempo me foi necessário para entender a razão do casamento. Da união matrimônio-espiritual. Junto desse esclarecimento, o entendimento da Lei de Deus dada à Humanidade através de Moisés: "Não cobiçarás a mulher do próximo, nem seu servo, nem a sua serva nem seu patrimônio". Pude entender e admirar a infinita sapiência do Incriado na criação de suas Leis.

Saber que os laços corporais criados aqui na Terra, são muitas vezes uniões que já perduram de tempos muito remotos, que Deus nos concede, através da benção da reencarnação, a possibilidade de estar sempre próximo ao nosso amor. Encontrá-lo aqui na Terra, evoluírem juntos, dar a possibilidade para espíritos evoluírem através do magnífico show da gestação. Que Maravilha! Criar nossos filhos à Luz do Evangelho e das Leis Divinas e nunca mais desatar esses laços, por maior que seja o tempo da separação, haver a possibilidade de encontrarem-se no plano Maior, o plano espiritual. Mais um pedacinho da Família de Jesus se reencontrando pouco a pouco, como o Mestre disse: "São todos minha mãe e meus irmãos" - Que lição falando da Reencarnação de modo tão sutil!

Deus, em sua misericórdia, nos dá a honra de envelhecermos juntos, apesar de todas as adversidades da vida material, aprendendo a cada dia a indulgência, a tolerância, a paciência e a abnegação. Sem falar naquele amor que aquece o coração e alimenta a alma.

Criando Deus o homem e a mulher, os fizeram para que durante toda sua vida pudessem ser companheiros de todos os momentos, para que um sirva de sustento ao outro e se façam felizes. Através disso, podemos dizer com todas as letras que a vida é uma escola. O casamento, por sua vez, é uma das lições mais importantes.


Muita Paz!

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