sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Feliz Ano Novo!

Prezados amigos, que esse novo ano que se aproxima, possa ser repleto de paz, sabedoria, prosperidade material e espiritual, além de muito amor!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Ação das Sombras em Grupos Espíritas

Na mensagem abaixo não consta o autor e nem mesmo o Centro Espírita no intuito de preservar sua identidade e, assim sendo, evitar represálias daqueles que não crêem na vida após a morte.

Prezados irmãos. Que Jesus nos abençoe e nos fortaleça no seu amor.

Quando nos propomos a falar da Ação das Trevas nos Grupos Espíritas, antes de tudo precisamos saber de quais Espíritos estamos falando, porque a grande maioria de Espíritos obsessores que vêm às Casas Espíritas são mais ignorantes do que propriamente maldosos.

No livro “Não há mais tempo”, organizado pelo Espírito Klaus, nós publicamos uma comunicação de um verdadeiro representante das organizações do mal e percebemos que há uma grande diferença entre o que nós classificamos como Espíritos obsessores e os verdadeiros representantes das trevas.

Eu estava presente na reunião na qual essa entidade se manifestou.

Quando o Espírito incorporou a doutrinadora disse: “Seja bem vindo meu irmão!”.


Ele respondeu: “em primeiro lugar não sou seu irmão, em segundo lugar eu conheço o seu sentimento. Sei que você não gosta nem das pessoas que trabalham com você na casa, que dirá de mim que você não conhece. Por isso duvido que eu seja bem vindo aqui”. Ela ficou um tanto desconsertada, porém, disse: “mas meu irmão, veja bem, isto aqui é um hospital”. Ele respondeu: “muito bem, agora você vai dizer que eu sou o doente e que você vai cuidar de mim, não é isto?”.


Ela disse: “Sim”.


“Pois bem, e quem garante para você que eu sou um doente? Só porque eu penso diferente de você. Aliás, o que a faz acreditar que possa cuidar de mim? Quem é que cuida de você? Porque suponho que quando alguém vai cuidar do outro, este alguém esteja melhor que o outro e, francamente, eu não vejo que você esteja melhor que eu. Porque eu faço o mal? Porque sou combatente das idéias de Jesus? Sim, é verdade, mas admito isto, enquanto que você faz o mal tanto quanto eu e se disfarça de espírita boazinha”.


Outro doutrinador disse: “meu irmão, é preciso amar”.


O Espírito respondeu: “acabou o argumento. Quando vocês vêm com esta ladainha que é preciso amar é que vocês não têm mais argumentos”. “Mas o amor não é ladainha meu irmão”. “Se o amor não é ladainha por que o
senhor não vai amar o seu filho na sua casa? Aliás, um filho que o senhor não tem relacionamento há mais de 10 anos. Se o senhor não consegue perdoar o seu filho que é sangue do seu sangue, como é que o senhor quer falar de amor comigo? O senhor nem me conhece".



Vieram outros doutrinadores e a história se repetiu até que, por último, veio o dirigente da casa e com muita calma disse: “Não é necessário que o senhor fique atirando estas verdades em nossas faces. Nós temos plena consciência daquilo que somos. Sabemos que ainda somos crianças espirituais e que precisamos aprender muito”.

O Espírito respondeu: “até que enfim alguém com coerência neste grupo, até que enfim alguém disse uma verdade. Concordo com você, realmente vocês são crianças espirituais e como crianças não deveriam
se meter a fazer trabalho de gente grande porque vocês não dão conta”.



COMO AGEM OS ESPÍRITOS REPRESENTANTES DAS TREVAS EM NOSSOS NÚCLEOS ESPÍRITAS?

Como vimos, os verdadeiros representantes das trevas além de maldosos são, também, extremamente inteligentes. São Espíritos que não estão muito preocupados com as Casas Espíritas.


Eles têm suas bases nas regiões da Sub-Crosta. São Espíritos que estiveram envolvidos, por exemplo, na 1ª e 2ª guerras mundiais e no ataque às Torres Gêmeas nos Estados Unidos.


São os mentores intelectuais de Bin Laden, de Sadam Hussein e de inúmeros outros ditadores que já passaram pelo mundo, porque eles têm um plano muito bem elaborado, que é o de dominar o mundo. Os grupos
espíritas não apresentam tanto perigo para eles.


Esses Espíritos estarão sim atacando núcleos espíritas desde que o núcleo realmente represente algum perigo para as intenções das trevas. Portanto, quando nós falamos das inteligências do mal nós estamos
falando destes Espíritos que têm uma capacidade mental e intelectual muito acima da média em geral. Normalmente não são esses Espíritos que se comunicam nas nossas sessões mediúnicas. Normalmente eles não estão preocupados com os nossos trabalhos, a não ser que esses trabalhos estejam bem direcionados, o que é muito difícil, e represente algum perigo para eles.

Nós que vivemos e trabalhamos numa Casa Espírita sabemos bem dos problemas encontrados nas atividades desses grupos. Para ilustrar vou contar para vocês um fato verídico ocorrido numa Casa Espírita. Um Espírito obsessor incorporou na sessão mediúnica e disse para o grupo: “Nós viemos informar que não vamos mais obsediar vocês. Vamos para o outro grupo”.


Houve silêncio até que alguém perguntou: “Vocês não vão mais nos obsediar, por quê?”. O Espírito respondeu: “existe nesta casa, tanta maledicência, tanta preguiça, tanto atrito, tantas brigas pelo poder, tantas pessoas pregando aquilo que não praticam, que não precisamos nos preocupar com vocês, você mesmos são obsessores uns dos outros”.

POR QUE REALIZAR UM SEMINÁRIO RESSALTANDO A AÇÃO DAS TREVAS? FALAR DO MAL NÃO É AJUDAR O MAL A CRESCER?

No livro a “Arte da Guerra” está escrito: “se você vai para uma guerra e conhece mais o seu inimigo que a você mesmo, não se preocupe, você vai vencer todas as batalhas. Se você conhece a si mesmo, mas não conhece o inimigo, para cada vitória você terá uma derrota. Porém, se você não conhece nem a si mesmo e nem ao inimigo, você vai perder todas as batalhas”. Infelizmente, a grande maioria das pessoas não conhece a si mesma. Têm medo da reforma intima, têm medo do que vão encontrar dentro de si. Negam a transformação interior.

Precisamos falar das trevas para conhecermos as trevas. Se não conhecermos como eles manipulam os tarefeiros espíritas como é que vamos saber nos defender deles. Para isso é preciso refletirmos nesta condição de nos conhecermos, até porque toda ação das trevas exteriores é um reflexo das trevas que nós carregamos dentro de nós. É preciso realmente realizarmos a nossa reforma interior para sairmos da sintonia dessas entidades.



E OS GUARDIÕES QUE CUIDAM DO CENTRO, COMO É QUE FICA?

Não podemos esquecer que os benfeitores espirituais trabalham respeitando o nosso livre arbítrio. Uma Casa Espírita como esta possui o seu campo de proteção, uma cerca elétrica construída pelos benfeitores, porém, quem a mantém ligada são os trabalhadores encarnados. Toda vez que há brigas dentro do centro, toda vez que há grupos inimigos conflitando-se, toda vez que há maledicências, é como se houvesse um curto circuito nesta rede, é como se houvesse uma queda de energia, e as entidade do mal entram. Os benfeitores espirituais estão presentes, a rede é religada, mas, as entidades dos mal já entraram. O grande problema é que quase sempre nós não estamos sintonizados com o bem. A ação do bem em nossa vida é fundamental.



Por exemplo: o Umbral não é causa, o Umbral é efeito. Só existe o Umbral, a zona espiritual inferior que cerca o planeta, porque os homens têm sentimentos medíocres e inferiores. No dia que a humanidade evoluir o Umbral desaparece, porque ele é conseqüência. Por isso que não podemos nos esquecer que as trevas exteriores são apenas uma extensão das nossas trevas interiores. Existe, sim, a proteção espiritual nas Casas Espíritas, porém, os Espíritos amigos respeitam o nosso livre arbítrio.


COMO É QUE OS GRUPOS ESPÍRITAS PODEM SE DEFENDER DAS TREVAS?
  • Havendo muita sinceridade, amizade verdadeira e, principalmente, muito amor entre todos os colaboradores do grupo.
  • Existindo a prática da solidariedade, carinho e respeito para com todas as pessoas que buscam o grupo ou para estudar ou para serem orientadas ou para receberem assistência espiritual.
  • Havendo muito comprometimento com a causa espírita. 
  • Realizando, periodicamente, uma avaliação dos resultados obtidos, para verificar se os três itens anteriores estão realmente acontecendo.


Corrige em ti o que te desagrada em mim. (Emmanuel)

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Mediunidade: Mas por que sou médium?

Continuamos nossa série de artigos sobre a mediunidade. Vimos uma pequena introdução ao tema e outra pequena dissertação de como se dá o processo mediúnico. Certo é que você, que experiencia tais fenômenos, muitas vezes perturbadores, pode se perguntar o porquê de você ser assim. Às vezes, em momentos de aflições você pode chegar até a questionar Deus. Mas não se desespere, quando desconhecemos certas coisas, tendemos a dar tamanho aos "problemas" maior do que eles realmente o têm.

Valendo-nos da Codificação Espírita, podemos dizer que nós reencarnamos médiuns, não porque Deus nos dá castigo, no ponto de vista de uns, ou um dom, no ponto de vista de outros. Somos médiuns porque nós pedimos... Sim! Nós solicitamos vir com esta faculdade a fim de, ou nos retratarmos de erros do passado, na maioria das vezes ou, outras (raras) vezes, nós renascemos com essa faculdade com uma missão.

Assumindo a primeira hipótese, já que a segunda se dá de maneira mais rara, precisamos começar a analisar o porquê de termos pedido a mediunidade para uma reencarnação. Qual seria o ganho para mim? Onde eu poderia melhorar-me e, de alguma maneira, ajudar o próximo com minha faculdade?

Sessão Mediúnica
Aos que trabalham em mesas mediúnicas em casas espíritas, por exemplo, recebemos notícias de que a mediunidade não foi só boa apenas para ajudar o próximo, mas possibilitou, mais do que qualquer coisa, o conhecimento e melhoramento de si mesmo. Possibilitou o reconhecimento de fraquezas, trabalho dos sentimentos, que muitas vezes podem estar bastantes endurecidos. A necessidade da mediunidade no ser humano, que dela usufrui, é para trabalhar o amor ao próximo. E como não se pode amar o próximo sem amar-se, é preciso uma profunda perscrutação no íntimo. Reconhecer suas fraquezas no trato com as fraquezas do próximo, seja ele encarnado ou desencarnado, e servir, servir e servir em prol da causa Crística de amar até mesmo os nossos inimigos.

A mediunidade provê excelente ferramenta para aquele que deseja se melhorar de forma segura, eficiente e eficaz. É uma ferramenta de caridade. Temos os diversos exemplos do convívio comum, mas também nas esferas missionárias, como podemos ver em médiuns como Divaldo Franco, Chico Xavier e outros, muito conhecidos no meio Espírita. Não é comum ver pessoas, mesmo que anônimas, carregando tamanha responsabilidade, por isso, aos que usufruem da mediunidade, devem ter nesses grandes nomes, não santos, mas referências para o bom uso da mediunidade.

A mensagem que deixamos neste artigo é que nada é por acaso. Tudo tem uma razão de ser. A mediunidade não nos foi concedida sem um objetivo. Cabe a cada um de nós, que dela somos portadores, fazer uma análise muito profunda de quem somos, do que esperamos da vida e onde queremos chegar, e aí utilizar a mediunidade como uma ferramenta para ajudar nessa trajetória.

Não é fácil, exige muita abnegação, tenacidade e resiliência. Mudanças de hábitos, que talvez muitos não têm coragem de mudá-los, mas a cada um será dado segundo as suas obras. Certo é que a melhor forma de usufruir da faculdade mediúnica é trabalhando no bem.

Para saber mais:

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Mediunidade: Como se dá a comunicação?

Comunicação Mediúnica
Antes de compreendermos como se dá a comunicação, primeiramente é imprescindível compreender que a morte não encerra a vida do Espírito. A consciência existe desde antes da vida física e também após a mesma. Toda a bagagem de conhecimentos, talentos naturais e predisposições que possuímos, que pode ser observados desde tenra idade, são, na verdade, a manifestações próprias do Espírito, que, ao mergulhar novamente no palco da vida física, se mostram através do convívio com os demais parceiros de encarnação.

Da mesma forma que trazemos nossos vícios e virtudes, nós levamos tudo o que nós aprendemos durante uma encarnação. Uma vez adquirida a paciência, por exemplo, essa paciência, ao regressar ao plano espiritual, e até mesmo a uma próxima encarnação, se manifestará - virtude essa conquistada com o próprio esforço nessa e noutras vidas. Desencarnando, portanto, o Espírito não se torna um "santo" tampouco um "demônio". Seus vícios e virtudes o acompanham, até que, com esforço próprio, realize uma reforma íntima, eliminando as sombras que abrigam seus vícios, tornando-se, depois de várias encarnações e provações, um Espírito de Luz, ou, como se conhece no popular, um anjo.

Sabendo que nós Espíritos, mesmo desencarnados, partilhamos do convívio dos encarnados, da mesma forma que se dá a transmissão de pensamentos entre encarnados, também ocorre de desencarnado para o encarnado. Essa transmissão de pensamentos, que se dá mente-a-mente, pode ser percebida ou não, dependendo do grau de sensibilidade da pessoa que o recebe. O pensamento é energia, que trafega pelo Fluído Cósmico Universal e, por estarmos mergulhados neste fluído, quando sintonizados com a vibração deste pensamento, podemos captá-lo. O fluído cósmico universal é para o pensamento assim como o ar é para o som.

Os médiuns, porém, por terem seu organismo mais sensibilizado para captura de vibrações do fluído cósmico universal, conseguem, por sua vez, entrar em contato com os emissores destes pensamentos, estabelecendo, muitas vezes, um diálogo mental. Essa é uma das formas de mediunidade mais comuns, apesar de nem todos serem aptos de percebê-la como tal. A intuição e a inspiração, muitas vezes se dá desta maneira, quando um Espírito, movido por sua própria vontade, emite uma "mensagem mental" para o receptor, que o capta, e quase sempre acredita ter sido sua própria ideia. Tais "mensagens mentais" podem ser boas ou más, dependendo da faixa vibratória em que o receptor esteja. Esta faixa vibratória se dá de acordo com a natureza de seus pensamentos. Quanto mais fundamento no Amor, melhores serão as intuições e inspirações recebidas. De maneira inversamente proporcional se dá para os pensamentos negativos.

Além desta mediunidade mais comum (intuição e inspiração), também existem aquelas que, para se ver manifestar, é preciso de um médium - com a mediunidade mais ostensiva que a grande maioria. Outros tipos de mediunidade como a Psicografia, que se tornou bastante popular com a mediunidade de Chico Xavier, a Psicofonia, que pode ser vista quase que frequentemente nas palestras de Divaldo Franco e a Vidência necessitam de uma ligação maior entre o médium e o Espírito comunicante. Para se ter uma explicação de maneira bem simples, podemos dizer que o Espírito que deseja se comunicar, age sobre determinados Centros de Força (Chakras) do médium, abrindo-lhe um canal para que ele possa se utilizar do seu corpo físico para uma interação com o plano material.

Exemplo de uma Reunião Mediúnica
Quando não se está em uma reunião mediúnica, com médiuns preparados para execução de tais fenômenos, pode-se observar no cotidiano, onde pessoas que sofrem perturbações, são alvos fácies para Espíritos desequilibrados, que se utilizam do corpo físico da pessoa, seja para interagir com o plano físico, para simplesmente perturbar o médium, ou para perturbar uma coletividade. É muito comum se observar tais fenômenos em igrejas que praticam o exorcismo, onde Espíritos se manifestam em certos fiéis. Vale lembrar que a Medicina admite que uma consciência, que não a do paciente, pode se manifestar através de um corpo "emprestado", ou seja, mediunidade. 

***

Logo, se você passa por algum processo similar, é importante que se lembre que a sintonia em que se encontra é que facultará a comunicação indevida de entidades desencarnadas. O primeiro passo em direção ao seu próprio equilíbrio é a mudança de suas atitudes menos nobres, elevação dos seus pensamentos, dessintonizando-se das energias do Espírito que lhe trás perturbações. Uma ferramenta muito eficaz para tal objetivo é a prece. E não esquecer das palavras do Mestre Jesus-Cristo: "Orai e Vigiai".

Para aprender mais:

sábado, 20 de agosto de 2011

Mediunidade: Introdução


Mediunidade é um termo criado com o advento da Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec. Este termo nasceu do latim medium, que significa mediador. Termo bastante oportuno para classificar a mediação do mundo invisível, ou plano espiritual, com o mundo visível, ou plano material.

A mediunidade está presente em toda a História da humanidade, e não foi criada ou descoberta apenas com o Espiritismo. Ela está presente nos diversos livros de domínio público, especialmente na Bíblia, onde diversas passagens denotam o intercâmbio entre o Além e o plano material.  Podemos ver diálogos com os ditos anjos e com espíritos de pessoas que já haviam desencarnado.

A mediunidade não é um dom dado por Deus, no sentido de ser algo especial que torna o seu portador algum santo, como crêem algumas doutrinas religiosas.  A mediunidade é uma faculdade orgânica, que possibilita ao seu portador uma sensibilidade capaz de perceber energias que outras pessoas não percebem. Essa percepção pode ser mais ou menos intensa, e pode aflorar em qualquer fase da vida, possibilitando o portador desta faculdade, o intercâmbio com o plano espiritual, fazendo-se mediador entre os dois planos. Para essas pessoas que possuem tal sensibilidade, a Doutrina Espírita os classifica como médiuns. É ensinado pela a Espiritualidade Superior que todos somos médiuns, pois de alguma forma recebemos influência do plano espiritual, porém, para efeitos didáticos, só chamaremos de médium aquele que possui a faculdade de maneira mais ostensiva.

A mediunidade por si só não trás modificações do sujeito que a possui. A mediunidade é neutra. Ela não é boa e também não é ruim. Ela será boa se o médium usá-la de maneira sábia, caridosa e para o bem, e será ruim caso o médium dela faça mau uso. Muitas pessoas, às vezes não amparadas por uma religião ou filosofia que da mediunidade façam uso ou desconheçam, ficam bastante perturbadas com tal faculdade, uma vez quando manifesta, trás conseqüências psicológicas negativas, já que a pessoa não conhece o quese passa consigo própria e também não tem informações de como usá-la. Tenta achar explicações em lugares inoportunos, deixando-a frustrada e até mesmo com medo do fenômeno. Muitas vezes, correntes religiosas que não conhecem a mediunidade, atribuem, inadivertidamente, tais fenômenos ao demônio, receitando práticas ineficientes para o equilíbrio do sujeito.

O que se deve saber é que a mediunidade é algo natural, presente em todas as criaturas, e que nada tem de anormal. Não é manifestação do diabo, não é problema psiquiátrico, como foi tratado por muitos durante muito tempo, e ainda hoje existem médicos levianos que, não conhecendo a causa de tais fenômenos, classificam o médium como louco. Na Idade Média em especial, a história está repleta de fatos que relatam médiuns indo para a fogueira, pois a Igreja acreditava que tais pessoas eram bruxas ou tinham algum pacto com o diabo.

Para aquelas pessoas cuja mediunidade se manifesta, recomenda-se, primeiramente, o estudo do tema, para entender o que se passa - O Livro dos Médiuns é o maior tratado de mediunidade existente na atualidade. É aconselhável a procura de uma Casa Espírita séria, capaz de orientar a pessoa em como proceder com a sua mediunidade,  orientando-o para o burilamento moral e para o bom uso desta faculdade, que é uma excelente oportunidade de aperfeiçoamento e de fazer o bem.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Convocação - Mensagem de Bezerra de Menezes

...Nós fomos chamados por Jesus para tornar o mundo melhor.

Não foi por acaso que na hora última a voz do Divino Pastor chegou até nós. Não nos encontramos no mundo assinalados apenas pelos delitos e os erros pretéritos, somos os Servos do Senhor em processo de aperfeiçoamento para melhor servi-lo. Nem a jactância dos presunçosos, nem a subestima dos que preferem a acomodação. Servir, meus filhos, com a instrumentalidade de que disponhamos é o nosso dever. Observamos que a seara cresce, mas os trabalhadores não se multiplicam geometricamente como seria de desejar, porque estamos aferrados aos hábitos doentios, que no momento da evolução antropológica, serviram-nos de base para a transformação do instinto em emoção edificante . A maneira mais segura de preservar os valores do Evangelho de Jesus em nós é através da vinculação mental com o Nosso Condutor. Saiamos da acomodação justificada de maneira incorreta para a ação. Abandonemos as reações perturbadoras e aprendamos as ações edificantes. Sempre dizemos que necessitamos de Jesus, sem cuja Misericórdia estaríamos como náufragos perdidos na grande travessia da evolução, mas tenhamos em mente que Jesus necessita de nós, porque enquanto falamos a Ele pela oração Ele nos responde pela inspiração. Ele age pelos nossos sentimentos através das nossas mãos. Sejam as mãos que ajudam, abençoadas em grau mais expressivo do que os lábios que murmuram preces contemplativas.

A nossa postura no mundo neste momento é de misericórdia. Que nos importem os comentários deprimentes a nosso respeito, se valorizamos o mundo, respeitando os seus cânones e paradigmas? Não nos preocupemos com que o mundo pensa e fala de nós através de outros corações. No belo ensinamento de Jesus na casa de Lázaro, enquanto Maria o ouve e Marta se afadiga temos uma lição extraordinária – não é necessário ficar numa contemplação de natureza egoística, mas é necessário aprender para poder servir. A atitude de Marta é ansiosa, era a preocupação com o exterior. A atitude de Maria era iluminativa, a que parte dos tesouros sublimes da coragem e do amor, através da sabedoria, para poder melhor servir. O serviço é o nosso campo de iluminação. Nós outros, os companheiros da Vida Espiritual, acompanhamos as lágrimas que são vertidas pelos sentimentos de todos aqueles que nos suplicam ajuda e, interferimos com a nossa pequenez, junto ao Mestre Incomparável para que Ele leve ao Pai as nossas necessidades, mas bendigamos a dor sem qualquer laivo masoquista; agradeçamos a dor que nos desperta para a Verdade, e que nos dilui as ilusões; que faz naufragar as aventuras de consequências graves antes que aconteçam. Estamos portanto convocados para a construção da Sociedade Nova, na qual o bem pairará soberano, como já ocorre, acima de todas e quaisquer vicissitudes.

Filhos da Alma, tende bom ânimo. Não recalcitreis contra o aguilhão nem vos permitais a deserção lamentável ou a parada perturbadora na escalada difícil da sublimação. Jesus espera-nos, avancemos! Suplicando a Ele, o Amigo Incomparável de todos nós, envolvemos os afetuosos corações em dúlcidas vibrações de paz. Na condição de servidor humílimo e paternal de sempre, Bezerra.

Muita paz

(Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, ao final da conferência pública, realizada no Grupo Espírita André Luiz, no Rio de Janeiro, na noite de 14 de julho de 2011.)

domingo, 10 de julho de 2011

Dicas para uma boa saúde


  1. Visualiza-te sempre saudável
  2. Pensamentos elevados, fundamentados no amor, na ação dignificante, na esperança
  3. Liberta-te do entulho mental, que pode constituir fonte de intoxicação e estímulo às vidas microbianas
  4. Se a enfermidade visita-te, aproveita a oportunidade para reprogramar as atividades e para reflexões em torno do comportamento
  5. Deseje a saúde intensamente. Sem imposição, mas com nobre intenção
  6. Planeja-te saudável e útil, antevendo-te recuperado e útil no convívio familiar e social, vendo-te como instrumento valioso na comunidade.
  7. Vincula-te à Fonte Generosa de onde promanam todas as forças e haure os recursos necessários ao reequilíbrio.
  8. Reabastece o departamento mental com pensamentos de paz, compaixão, solidariedade, perdão e ternura, envolvendo-te emocionalmente na vida, de forma a te sentires nela integrado, consciente e feliz.


Joanna de Ângelis

Do Livro: Momentos de Saúde

terça-feira, 5 de julho de 2011

Alucinógenos, Toxicomania e Loucura


Dentre os gravames infelizes que desorganizam a economia social e moral da Terra atual, as drogas alucinógenas ocupam lugar de destaque, em considerando a facilidade com que dominam as gerações novas, estrangulando as esperanças humanas em relação ao futuro. 

Paisagem humana triste, sombria e avassaladora, pelos miasmas venenosos que distilam os grupos vencidos pelo uso desregrado dos tóxicos, constitui evidência do engano a que se permitiram os educadores do passado: pais ou mestres, sociólogos ou éticos, filósofos ou religiosos. 

Cultivado e difundido o hábito dos entorpecentes entre povos estiolados pela miséria econômica e moral, foi adotado pela Civilização Ocidental quando o êxito das conquistas tecnológicas não conseguiu preencher as lacunas havidas nas aspirações humanas—mais ampla e profunda integração nos objetivos nobres da vida. 

Mais preocupado com o corpo do que com o espírito, o homem moderno deixou-se engolfar pela comodidade e prazer, deparando, inesperadamente, o vazio interior que lhe resulta amarga decepção, após as secundárias conquistas externas. 

Acostumado às sensações fortes, passou a experimentar dificuldade para adaptar-se às sutilezas da percepção psíquica, do que resultariam aquisições relevantes promotoras de plenitude íntima e realização transcendente. 

Tabulados, no entanto, programados por aferição externa de valores objetivos, preocuparam-se pouco os encarregados da Educação em penetrar a problemática intrínseca dos seres, a fim de, identificando as nascentes das inquietações no espírito imortal, serem solvidos os efeitos danosos e atormentadores que se exteriorizam como desespero e angústia. 

Estimulado pelo receio de enfrentar dificuldades, ou motivado pela curiosidade decorrente da falta de madureza emocional, inicia-se o homem no uso dos estimulantes—sempre de efeitos tóxicos—, a que se entrega, inerme, deixando-se arrastar desde então, vencido e desditoso. 

Não bastassem a leviandade e intemperança da maioria das vítimas potenciais da toxicomania, grassam os traficantes inditosos que se encarregam de arrebanhar catarmas que se lhes submetem ao comércio nefando, aumentando, cada hora, os índices dos que sucumbem irrecuperáveis. 

A má Imprensa, orientada quase sempre de maneira perturbante, por pessoas atormentadas, colocada para esclarecer o problema, graças à falta de valor e de maior conhecimento da questão por não se revestirem os seus responsáveis da necessária segurança moral, tem contribuído mais para torná-lo natural do que para libertar os escravizados que não são alcançados pelos "slogans" retumbantes, porém vazios das mensagens, sem efeito positivo. 

O cinema, a televisão, o periodismo dão destaque desnecessário às tragédias, aumentam a carga das informações que chegam vorazes às mentes fracas, aparvalhando-as sem as confortar, empurrando-as para as fugas espetaculares através de meandros dos tóxicos e de processos outros dissolventes ora em voga. . . 

Líderes da comunicação? ases da arte, da cultura, dos esportes não se pejam de revelar que usam estimulantes que os sustentam no ápice da fama, e, quando sucumbem, em estúpidas cenas de auto-destruição consciente ou inconsciente, são transformados em modelos dignos de imitados, lançados como protótipos da nova era, vendendo as imagens que enriquecem os que sobrevivem, de certo modo causadores da sua desgraça... 

Não pequeno número, incapaz de prosseguir, apaga as luzes da glória mentirosa nas furnas imundas para onde foge: presídios, manicômios, sarjetas ali expiando, alucinado, a leviandade que o mortificou . . . 

As mentes jovens despreparadas para as realidades da guerra que estruge em todo lugar, nos países distantes e nas praias próximas, como nos intrincados domínios do lar onde grassam a violência, o desrespeito, o desamor arrojam-se, voluptuosas, insaciáveis, ao prazer fugidio, à dita de um minuto em detrimento, afirmam, da angustiosa expectativa demorada de uma felicidade que talvez não fruam. . . 

Fixando-se nas estruturas mui sutis do perispírito, em processo vigoroso, os estupefacientes desagregam a personalidade, porquanto produzem na memória anterior a liberação do subconsciente que invade a consciência atual com as imagens torpes e deletérias das vidas pregressas, que a misericórdia da reencarnação faz jazer adormecidas... De incursão em incursão no conturbado mundo interior, desorganizam-se os comandos da consciência, arrojando o viciado nos lôbregos alçapões da loucura que os absorve, desarticulando os centros do equilíbrio, da saúde, da vontade, sem possibilidade reversiva, pela dependência que o próprio organismo físico e mental passa a sofrer, irresistivelmente... 

Faz-se a apologia de uns alucinógenos em detrimento de outros e explica-se que povos primitivos de ontem e remanescentes de hoje utilizavam-se e usam alguns vegetais portadores de estimulantes para experiências paranormais de incursão no mundo espiritual, olvidando-se que o exercício psíquico pela concentração consciente, meditação profunda e prece conduz a resultados superiores, sem as conseqüências danosas dos recursos alucinatórios. 

A quase totalidade que busca desenvolver a percepção extra-sensorial, através da usança do estupefaciente, encontra em si mesmo o substractum do passado espiritual que se transforma em fantasmas, cujas reminiscências assomam e persistem, passada a experiência, impondo-se a pouco a pouco, colimando na desarmonização mental do neófito irresponsável. Vale, ainda, recordar que, adversários desencarnados, que se demoram à espreita das suas vítimas, utilizam-se dos sonhos e viagens para surgirem na mente do viciado, no aspeto perverso em que se encontram, causando pavor e fixando matrizes psíquicas para as futuras obsessões em que se repletarão emocionalmente, famílias da infelicidade em que se transformam. 

A educação moral à luz do Evangelho sem disfarces nem distorções; a conscientização espiritual sem alardes; a liberdade e a orientação com bases na responsabilidade; as disciplinas morais desde cedo; a vigilância carinhosa dos pais e mestres cautelosos; a assistência social e médica em contribuição fraternal constituem antídotos eficazes para o aberrante problema dos tóxicos—auto-flagelo que a Humanidade está sofrendo, por haver trocado os valores reais do amor e da verdade pelos comportamentos irrelevantes quão insensatos da frivolidade. 

O problema, portanto, é de educação na família cristianizada, na escola enobrecida, na comunidade honrada e não de repressão policial... 

Se és jovem, não te iludas, contaminando-te, face ao pressuposto de que a cura se dá facilmente. 

Se atravessas a idade adulta, não te concedas sonhos e vivências que pertencem à infância já passada, ansiando por prazeres que terminam ante a fugaz e enganosa durabilidade do corpo. 

Se és mestre, orienta com elevação abordando a temática sem preconceito, mas com seriedade. 

Se és pai ou mãe não penses que o teu lar estará poupado. Observa o comportamento dos filhos, mantém-te, atento, cuida deles desde antes da ingerência e do comprometimento nos embalos dos estupefacientes e alucinógenos, em cuja oportunidade podes auxiliá-los e preservá-los.

Se, porém, te surpreenderes com o drama que se adentrou no lar, não fujas dele, procurando ignorá-lo em conivência de ingenuidade, nem te rebeles, assumindo atitude hostil. Conversa, esclarece, orienta e assiste os que se hajam tornado vitimas, procurando os recursos competentes da Medicina como da Doutrina Espírita, a fim de conseguires a reeducação e a felicidade daqueles que a Lei Divina te confiou para a tua e a ventura deles. 

Joanna De Ângelis

Do livro: Após a Tempestade

sábado, 2 de julho de 2011

A Benção da Saúde


A saúde resulta de vários fatores que se conjugam em prol da harmonia psicofísica da criatura humana. Procedente do espírito, a energia elabora as células e sustenta-as no ministério da vida física, assim atendendo à finalidade a que se destinam.

Irradiando-se através do perispírito, fomenta a preservação do patrimônio somático, ao qual oferece resistência contra os agentes destrutivos, em cuja agressão se engalfinha em luta sem cessar.

Quando essas forças se desorganizam, aqueles invasores microbianos vencem a batalha e instalam-se, dando origem e curso às enfermidades.

Na área dos fenômenos emocionais e psíquicos, face à delicada engrenagem do aparelho pelos quais se expressam, a incidência da onda energética do espírito, nesses tecidos sutis, responde pelo desequilíbrio, mais grave se tornando a questão dos descon certos e aflições alienantes.

Nesse capítulo, as estruturas profundas do ser, abaladas pelasdescargas mentais perniciosas, além dos desarranjos que provocam, facultam a sintonia com outros espíritos perturbadores e vingativos, que se homiziam nos campos psíquicos, produzindo infelizes obsessões.

A preservação da saúde exige cuidados preventivos constantes e terapêuticos permanentes, pela excelência de que se reveste, para as conquistas a que está destinada durante a reencarnação.

Diante das inumeráveis patologias que atribulam o ser humano, a manutenção do equilíbrio psíquico e emocional é de fundamental importância para a sustentação da saúde.

Desse modo, visualiza-te sempre saudável e cultiva os pensamentos otimistas, alicerçado no amor, na ação dignificante, na esperança.

Liberta-te de todo entulho mental, que te pode constituir fonte de intoxicação e estímulo às vidas microbianas perturbadoras, conservando-te em paz íntima.

Se a enfermidade te visita, aproveita-lhe a presença para reflexões valiosas em torno do comportamento e da reprogramação das atividades.

Pensa na saúde e deseja-a ardentemente, sem imposição, sem pressão, mas com nobre intenção.

Planeja-te saudável e útil, antevendo-te recuperado e operoso no convívio familiar e social como instrumento valioso da comunidade.

Vincula-te à Fonte Generosa de onde promanam todas as forças e haure os recursos necessários ao reequilíbrio.

Reabastece o departamento mental com pensamentos de paz, de compaixão, de solidariedade, de perdão e de ternura, envolvendo-te, emocionalmente, com a Vida, de forma a te sentires nela integrado, consciente e feliz.

Doença, em qualquer circunstância, é prova abençoada, exceto quando, mutiladora, alienante, limitadora, constitui expiação oportuna de que as Soberanas Leis se utilizam para promover os calcetas que, de alguma forma, somos quase todos nós.

Saudável, aproveita o ensejo para te preservares, produzindo mais e melhor.

Enfermo, agradece a Deus e amplia os horizontes mentais no amor para te recuperares, hoje ou mais tarde, seguindo adiante em paz e confiança.

Joanna De Ângelis

Do livro: Momentos de Saúde

sexta-feira, 27 de maio de 2011

O Filme dos Espíritos



Trailer de 'O Filme dos Espíritos'. O roteiro é livremente baseado em 'O Livro dos Espíritos', escrito por Allan Kardec, em 1857. O longa acompanha um homem que, depois de perder a esposa e o emprego, está à beira do suicídio. Mas ele toma contato com a obra de Kardec, mudando os rumos de seu destino. Com Nelson Xavier, Etty Fraser, Ênio Gonçalves, Ana Rosa, Alethea Ruas, Sandra Corveloni e participação especial de Luciana Gimenez.


terça-feira, 12 de abril de 2011

Doutrina única detentora da verdade?

O post hoje é bem pequeno, mas carregado de conteúdo.


842Por que indícios se poderá reconhecer, entre todas as doutrinas que alimentam a pretensão de ser a expressão única da verdade, a que tem o direito de se apresentar como tal?
Será aquela que mais homens de bem e menos hipócritas fizer, isto é, pela prática da lei de amor na sua maior pureza e na sua mais ampla aplicação. Esse o sinal por que reconhecereis que uma doutrina é boa, visto que toda doutrina que tiver por efeito semear a desunião e estabelecer uma linha de separação entre os filhos de Deus não pode deixar de ser falsa e perniciosa.” ¹

¹ O Livro dos Espíritos – FEB 76ª edição.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Tragédia em Realengo - RJ

Queridos leitores,

Sobre o acontecido em Realengo onde, uma Espírito doente, adentrou em um colégio e provocou a desencarnação de várias crianças em oportunidade na Terra, gostaria de pedir a todos que não divulguem qualquer tipo de material que não venha trazer algum benefício para os pais, aos espíritos desencarnados ou para a sociedade. Procuremos, em vez disso, elevar nossos pensamentos ao Mestre Jesus, rogando-lhe que envie seus emissários para que possa ajudar no desenlace dos nossos irmãos desencarnados, dando-lhes o amparo necessário e que providencie também o bálsamo que possa ajudar as famílias em luto a superar este momento de dor.

Meus votos de Paz a todos que sofrem neste momento de angústia.

quarta-feira, 9 de março de 2011

A Bíblia, o Espiritismo e as Religiões

Caro Leitor,

Responda as questões abaixo:

  • A Bíblia Sagrada, é a verdade suprema?
  • É a Palavra de Deus?
  • Escrita por Ele?
  • Inspirada por Ele?
  • É o único Livro Sagrado da humanidade?
Essa e outras perguntas, Clóvis Nunes, responde com mestria em uma análise lógica, racional e bem fundamentada, desmistificando os aspectos que muita gente não tem coragem de fazê-lo.

Não é o objetivo da palestra desmerecer a Bíblia, mas levar o caro leitor a uma reflexão sobre o que é este conjunto de livros, sobre suas traduções, interpretações e alterações realizadas no decorrer de todos esses anos.

Clique nos links abaixo para fazer o download da palestra:
Os arquivos estão hospedados no 4shared.
Para baixá-los, procure o botão escrito Download Now.

ATENÇÃO: Não recomendo essa palestra para quem ainda tem suas crenças fundamentadas neste livro, a menos que queira surpreender-se e buscar algo novo para fundamentar sua fé.

Veja a lista completa de Palestras.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Provas da Existência de Deus

Paz!

Deixo-vos, no dia do meu aniversário, um presente. Uma excelente palestra do nosso querido Orador Espírita Divaldo Franco, sobre a Prova da Existência de Deus.

Aproveitem e Divulguem!



Veja a lista completa de Palestras.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

BBB - Big Brother Brasil

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço...A décima primeira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil,... encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.

Dizem que em Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos, na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterossexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE...

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.

Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo.

Eu gostaria de perguntar, se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?

São esses nossos exemplos de heróis?

Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros: profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..

Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia.

Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.

Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada, meses atrás pela própria Rede Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.

E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!

Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social: moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?

(Poderiam ser feitas mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.

Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ler a Bíblia, orar, meditar, passear com os filhos, ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir.

Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade.

Um abismo chama outro abismo.

Luiz Fernando Veríssimo

Grifos nossos.