quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

A Lei da Adoração

Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás. Lucas 4:8


O que é adorar? Por que adoramos? Perguntas como essas ecoam quando paramos em um momento de introspecção para refletir sobre a nossa existência, não é mesmo? Elevar os nossos pensamentos a Deus em sinal de humilhação, gratidão e amor é a melhor forma de adorá-lo. E por que temos aquela necessidade de adorar? Porque, por sermos fracos e pequeninos, temos gravados na nossa consciência que existe algo muito maior que nós e que pode nos proteger, é como o sentimento de um filho para com o pai.

Muitas vezes pensamos que essa ou aquela forma é a melhor de adorar a Deus, mas isso é um erro infantil, talvez por nossa falta de sabedoria e pequenez perante as magnitudes do Universo. O ato de adorar é elevar o nosso pensamento a Deus, não importando a forma com que fazemos. É ligar o nosso pensamento no mais alto dos céus e fazer com que nosso coração fique enraizado na simplicidade e sinceridade do Evangelho para que possamos, ao menos, chegar aos pés do grande Deus. O que importa mais? A sinceridade do coração ou as práticas exteriores? O homem que adora a Deus pertencendo a tal religião e que não tem a sinceridade no coração ou o que se diz sem religião, entretanto com o próprio ser guiado pelas Leis Evangélicas?

Não obstante, é imperial saber que não basta viver uma vida contemplativa. É preciso saber que o simples fato de não fazer o bem já é fazer o mal. Viver de modo que não traga benefício algum à humanidade nem aos seus semelhantes é condenável e pode ser considerado até como egoísmo. É necessário que, além de orarmos com honestidade e sinceridade no coração, façamos o bem ao próximo como sinal de adoração a Deus. Afinal, qual é o pai que não gosta de ver seu filho sendo amado por outra pessoa?

Mais vale um ato de amor do que mil palavras.

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6 comentários:

  1. Como dizia São Tiago em sua carta, no capítulo 20, nos versículos:

    17. Assim também a fé: se não tiver obras, é morta em si mesma.

    26. Assim como o corpo sem a alma é morto, assim também a fé sem obras é morta.

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  2. É verdade...

    Eu adoro esse trecho da Bíblia! A própria Bíblia diz que "religiosidade" não leva a lugar nenhum, não basta fé, tem que ter obras.

    Tem outra parte que diz:

    "Mostre-me tua fé sem obras que pelas minhas obras tu conhecerás a minha fé"

    Acho que é em São Tiago também...

    Abraços!

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  3. Creio que a fé e a obra se completam!

    Quanto à religiosidade, no sentido de disposição religiosa, creio que leve a algum lugar sim, ao encontro do criado e motivo da religião, no caso, Jesus Cristo!

    Abraços!

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  4. Concordo totalmente com suas palavras. É uma pena que nem sempre as pessoas consigam praticar coisa tão óbvia.

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  5. Há 2 contradições:

    1 - "...temos gravados na nossa consciência que existe algo muito maior..."

    Somos criados para acreditar em algo, não nos é dado a livre escolha no crescimento, nos é imposto pela crença de nossos pais aos quais também foram submetidos a isso no passado. Se nascemos na índia teremos outra religião, na China outra religião etc...


    2 - "...não traga benefício algum à humanidade nem aos seus semelhantes é condenável e pode ser considerado até como egoísmo."

    A frase em si já é de uma teoria egoísta, onde se não seguirmos as regras impostas seremos condenados, como se fossem dono da verdade.


    Felizes os homens que são libertos da imposição de alguma religião ou seita que adoram seres imaginários, melhor propaganda do mundo, vender o invisível. Isso eu admiro na religião, o poder de convencimento usando a fraqueza das pessoas.

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  6. Olá mais uma vez Nicuri!

    Mais uma vez venho te recomendar uma leitura de O Livro dos Espíritos para você entender, em caráter de estudo e informação, como enxergamos a existência das religiões. De fato, nós somos criados para acreditar em algo, mesmo que acreditamos que esse algo que todo mundo acredita não é real, como demonstra ser o seu caso.

    A sociedade sim, impõe muitas coisas sobre nós, de fato, isso faz parte da evolução, que você comenta, porque se não houvesse sociedade não seria possível evoluirmos, pois isso ocorre quando interagimos com o que é diferente, e não com o que é igual.
    Religião é uma mera definição material, foram criadas pelos homens, como você sabe. Jesus, quando veio nos dar seus ensinamentos não fundamentou religião alguma, e foi até mesmo incisivo com os religiosos, que se colocavam em posição de altivez e escondiam-se atrás das túnicas, quando na sua essência estavam carentes de algo muito maior, que Jesus estava oferecendo.

    O segundo item, eu não entendi a teoria egoísta que você mencionou, uma vez que você pincelou uma frase fora de contexto. Mas, de qualquer forma, considerando em cima do seu comentário, vou tecer algumas explicações.

    A única regra que nos é imposta, independente de credo - até mesmo pra você - é a regra de fazer o bem. Quando fazemos o bem, sentimo-nos bem, realizados, você já fez o bem a alguém Nicuri? Deve saber que isso é realizador, nos "lava a alma". Essa é a regra mater. A própria medicina e a ciência aventuram vôos sobre este tema, uma vez que entenderam que quando a pessoa está de bem consigo e com todos, sua saúde é mais estável, onde o oposto diz que quando nos focamos no mal, desiquilibramo-nos psiquicamente e também orgânicamente. Você discorda?

    Quando não fazemos o bem, e também não fazemos o mal, ficamos estacionados. Isso, do ponto de vista espiritual, que você defende ser um problema da humanidade, é condenável no sentido de "não somar créditos" para si.

    Você entenderá que conforme você penetrar mais e mais na sua essência, no seu próprio ser, você entenderá que mais e mais liberto estarás, assim como Sócrates era liberto. Conhece Sócrates?

    Grande Abraço e Muita Paz!

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