sábado, 16 de fevereiro de 2008

A Lei da Conservação


A lei da conservação é uma Lei Natural. Todos os seres a possuem. Uns por instinto outros racionais. Essa lei foi imposta por Deus para os seus criados para que pudéssemos contribuir para o cumprimento dos desígnios do Criador, que ainda não nos é claro quais são exatamente. Além disso, esse instinto de conservação que habita em todos nós contribui para que possamos andar nessa estrada que nos conduz à perfeição.

Existem vários aspectos de conservação, um dos que podemos abordar é o meio de conservação que Deus nos concede. A nossa Terra, a sua composição natural, provê-nos todos os meios necessários para que possamos sobreviver. Tudo o que precisamos está integrado à natureza seja no solo, no mar ou no ar. Porém, por pura imprevidência de nossa parte, seres humanos, extraímos da Natureza não só o necessário, mas o supérfluo. Seja por razões de egoísmo ou de ganância. E depois que as substâncias da natureza escasseia, ficamos à mercê das doenças e nossos patrimônio não nos oferecem o que precisamos, a temperatura estável, por exemplo, qual o montante financeiro poderá torná-la estável novamente? Qual vil metal nos restituirá a camada de ozônio ou as calotas que se derretem a cada dia? Se o homem não fizesse para si tantas “necessidades supérfluas” jamais teríamos nos submetido à situação atual. Eis a violação de uma das Leis.

Para uns faltam os meios de conservação, é verdade. A provação que nos submetemos antes mesmo de nos adentrarmos ao plano físico e nos envolvermos da matéria já é conhecido, pois não existe efeito sem causa. Se hoje somos privados dos meios, é porque já privamos os meios de subsistência de alguém em uma das remotas existências.

Também, não é necessário nos privarmos de todas as coisas boas que existem na Terra. O trabalho gera o avanço da civilização, que conseqüentemente nos impõe novas necessidades. O bem estar não é nenhum “pecado” aos olhos de Deus. Trabalhamos para que possamos subsistir e aproveitar o fruto do nosso trabalho. Entretanto, o bem estar que adquirimos com a privação dos meios de conservação do nosso semelhante, isso sim, deve ser repensado, pois certamente não estará agradando a Deus. Deus colocou em nós o germe que nos faz desejar as coisas boas da vida para que possamos encontrar os meios para alcançá-lo. Contudo, é possível que esses desejos sejam desenfreados querendo nos conduzir ao excesso. Mas Deus não faz nada em vão. Sendo o excesso algo condenável aos olhos de Deus, devemos trabalhar a nossa razão para identificarmos quando chegamos aos meios que nos satisfaçam. Uns usam a razão, outros a experiência própria, vivendo as conseqüências de uma vida excessiva.

Existem aqueles que procuram o bem estar não só material, mas o bem estar espiritual através de privações, tais como, privação de comer certos alimentos, meditação ostensiva, etc. Perguntem-se: Qual é a real necessidade de tais privações? Se a única idéia é a de melhorar-se, crendo alcançar virtude, engana-se! É egoísmo quando o foco da nossa vida é a preocupação somente conosco. Devemos alcançar a virtude das nossas almas primeiramente optando por uma vida baseada numa lei Evangélica: “É dando que se recebe.”

Paz, Luz e Bem!

3 comentários:

  1. Sem muito para acrescentar, somente expresso que concordo em gênero, número e grau!

    Um grande abraço, meu amigo!

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  2. Cá estou eu sempre com um contraponto oposto! Não sei como vc me atura! :-)

    Vc sabe que não coloco Deus nas minhas equações, né? Portanto não sei se ele está desagradado com o nosso comportamento predatório, mas sei que faz mal a cada um de nós: tanto aos que ficam sem recursos quanto aos que tomam dos outros (sendo que não tomam por maldade, mas quase sem querer na maioria dos casos).

    Eu acho que sei de onde vem este comportamento.

    Um animal vive plenamente sua potencialidade ao correr pelas pradarias, atirar-se sobre a presa, fazer a corte, brincar nas ondas ou refestelar-se para curtir o sol.

    Já nós humanos, nem animais e nem outra coisa além, estamos meio perdidos. Nossos potenciais são quase ilimitados, podemos querer ou fazer praticamente qq coisa, entretanto ainda não é concebível uma civilização de artistas, filósofos e cientistas que exploram plentamente estas potencialidades.

    Acabamos por tentar preencher o vazio em festas, gadgets caros, carros etc.

    Esqueci de falar uma coisa! Divaguei e me perdi!

    A pessoa que explora os recursos predatoriamente perde pois, em vez de estar realmente exercitando seus potenciais, ela está se enganando. Devia estar escrevendo, está vendo um filme idiota, devia estar tocando, está vendo Big Brother falso (verdadeiro só o do Orwel, ou no máximo, o do Allan Moore), em vez de estar olhando criticamente o mundo está repassando apresentações tolas.

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  3. Como eu não poderia aturar um dos maiores filósofos que eu já conheci?! rs...

    Roney, ainda não entendi a idéia contraditória, apesar de não colocar Deus em suas equações - o que é perfeitamente aceitável para uma pessoa com as mesmas crenças que as suas - mas eu entendi, pelo que escreveu, que está de acordo com o que expus. Né não?!?!

    Um Abraço! Seja sempre bem vindo!

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