sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

A Lei de Reprodução


A reprodução é uma lei natural. Devido a essa lei se entranhar na mente humana, temos costumes que são marcos na marcha evolutiva da sociedade, como por exemplo, o casamento monogâmico. Por outro lado, existem costumes que denotam a nossa inferioridade e mostram o quão distantes estamos de uma verdadeira perfeição tanto material quanto espiritual: métodos contraceptivos.

O casamento, uma união entre dois seres de sexo oposto, é uma das formas de notarmos o nosso progresso. O casamento monogâmico se dá através da união e afeição entre dois seres de sexo oposto. Sendo assim, é possível expressar os mais sublimes sentimentos de afeto, amor, carinho, companheirismo, abnegação e caridade. Esses sentimentos sublimes não são possíveis de serem expressos em uma relação poligâmica, visto que o único sentimento que rege esse relacionamento, sentimento muito carnal, diga-se de passagem, é o sexual, desejo puramente humano.

Talvez você possa estar se perguntando: “Mas como pode os métodos contraceptivos se mostrar uma inferioridade? E o controle de natalidade?”. Deus criou o homem e a mulher para reproduzirem e popular a Terra. Por isso, a poligamia em um tempo da humanidade foi uma prática aceitável, pois a terra precisava preencher seus espaços. Vale ressaltar que naquela época também não existiam métodos contraceptivos como temos hoje. Então, chegou um tempo que a humanidade evoluiu e viu que o mais correto era o casamento monogâmico, porém o método contraceptivo foi inventado. Como Deus não permite que nada seja feito em vão, sabendo da inferioridade e necessidade humana pelo sexo, não iria permitir uma superpopulação no globo, atingindo limites que a nossa Terra não pudesse suportar, fazendo assim, de acordo com a nossa inferioridade, um método que pudesse controlar a população do globo. Na medida em que formos evoluindo, nossos desejos mais baixos serão substituídos por desejos mais nobres, fazendo com que certas tecnologias tornem-se totalmente dispensáveis para a nossa vida.

Encadeado ao assunto, podemos citar também o celibato. Celibato, para que não conhece é a opção que uma pessoa faz de não se relacionar sexualmente com ninguém. É uma prática condenável aos olhos de Deus, quando feita por egoísmo. Pois não estará acrescentando nada à Humanidade e enganando a todos com uma falsa imagem. Entretanto, existem os que optam pelo celibato para que possam se focar nas coisas mais sublimes a fim de serem úteis a humanidade, livrando-se de sentimentos baixos que envolvem a sexualidade e equilibrando as vibrações para que o coração e a mente fiquem focados no bem. Como se sabe, todo o sofrimento ou privação voluntária que traga algum benefício para outrem é bem visto aos olhos de Deus.

Na época em que a poligamia e o processo de população da Terra eram mais fortes que hoje, surgiram diversas raças que contribuíram para o avanço da Humanidade. E como tudo deve progredir rumo à perfeição, as raças também evoluíram (embora sejamos inferiores a algumas raças em alguns aspectos, como em espiritualidade comparando-se aos Egípcios, por exemplo). Raças mais evoluídas ocuparam espaço das raças extintas com novas culturas e crenças, ideologias e religiões. Certamente chegaremos a um tempo que seremos extintos e novas raças ocuparão nosso lugar, com novas culturas, línguas, religiões e crenças. Mais evoluídos tanto intelectual quanto moralmente. Esse é o curso natural, até que cheguemos à perfeição, como se sabe, estamos em uma época de transição.

Um traço que mostra a nossa superioridade com relação às raças anteriores é a Ciência. Hoje somos capazes de enxergar as estrelas dos céus e identificá-las de diversas formas, até considerando galáxias com estrelas orbitadas por planetas, e tudo isso sem misticismo. Hoje já não morremos por causa da gripe, já temos cura para muitas doenças que antes eram fatais. Temos computadores capazes de simular o raciocínio humano e tal tecnologia cresce exponencialmente a cada dia. Hoje somos capazes de criarmos alimentos em laboratório, clonarmos vegetais, animais e até humanos. Muitos podem até entrarem em discussões filosóficas ou religiosas com relação a isso. Todos temem o que é novo, isso é uma coisa natural de uma época em transição, assim como ocorreu na Revolução Industrial. Mas uma coisa é fato: o mundo está evoluindo. O homem só enxerga um lado do quadrado e acreditam estar criando tudo isso para benefício próprio ou para de sua pátria, mas Deus não permite nada em vão. Tudo isso, cedo ou tarde, contribuirá para o avanço de toda a Humanidade.

Muita Paz!

4 comentários:

  1. Ramon, me perdoe fazer uma observação/crítica construtiva.

    Se eu não tivesse acompanhado o seu tópico na comunidade, Espiritismo sem melindres, eu não teria entendido o seu intuito ao escrever este texto.

    Acredito que da metade dele para baixo, o assunto referente ao título do post ficou um tanto perdido.

    Fora a observação, creio que este seja um assunto muito polêmico.

    Gostaria de lembrar que Ghandi disse certa vez que uma das grandes forças do catolicismo era o celibato.

    Paz e bem!

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  2. Toda observação e crítica é bem vinda!

    Não entendi o que você não viu relação com o tema... o que seria?

    Já com relação a Ghandi, concordo com ele... Mas veja bem, o que eu disse, e é o que está no Livro dos Espíritos, é que o celibato quando feito com o objetivo de privar-se para ser útil à Humanidade, caso contrário isso seria um egoísmo para com os encarnados e desencarnados! Vide questões: 698 e 699.

    Muita Paz!

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  3. Dessa vez em discordo de quase tudo! ;-)

    Você sabe que eu não acho que algum de nós tenha condição de dizer que Deus tem esta ou aquela intenção, eu realmente não vejo Deus interferir na equação da existência então quem sou eu para colocá-lo nela?

    Do meu ponto de vista a poligamia e sua passagem para a monogamia tem mais razões econômicas do que espirituais.

    Também não vejo os egípcios como um exemplo de desenvolvimento espiritual, talvez os taoistas na China, mas realmente acho nossa cultura superior em quase tudo às que ficaram para trás.

    Entendo o controle da natalidade como uma necessidade moderna como um dia foi a transição da poligamia para a monogamia: em uma cultura agrária muitos filhos é bom, em uma cultura de serviços poucos filhos é melhor. Isso para citar um aspecto.

    Pensando bem não vejo qualquer relação entre os relacionamentos e estruturas familiares e o desenvolvimento espiritual. Vou pensar mais nisso.

    A ciência é um avanço importante, mas eu acho que a gente respeita as mulheres, as crianças, as deficiências e diferenças de uma forma inimaginável para qualquer cultura anterior à nossa e para mim este é o nosso maior trunfo para sair bem desta transição entre evolução natural pela reprodução do mais apto para a evolução artificial pela valorização dos talentos individuais ou coisa parecida.

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  4. Fala Roney!

    Não vou fazer um comentário do teu comentário pelo fato de eu ter me embasado na Doutrina Espírita e por eu ser Espírita e você não. Não que eu concorde com você, mas porque eu estou repassando para cá um ensinamento dado por Espíritos Superiores através da Codificação Espírita de uma forma menos formal, mais simples. Os meus argumentos estão de acordo com os que estão escritos lá.

    Com relação ao controle de Natalidade e métodos contracpetivos, certamente você não entendeu o que eu quis dizer. Não sou a favor de sair proliferando a vontade! Nâo! Sou a favor da consciência global. Mas o fato de ainda fazermos sexo por puro prazer é um sinal de inferioridade, visto que é um prazer material somente, que até infere em outros campos (mas não o espiritual), mas é totalmente dispensável quando falamos de um nível de consciência mais elevado. Mas enquanto não temos a capacidade de nos abster desse prazer, temos que controlar para não super-popular! ;)

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