quarta-feira, 19 de março de 2008

Lei de Igualdade

Todos os homens são iguais perante Deus. Ele fez as suas leis iguais para todos. O sol nasce para todos. Todos os homens, tanto o rico quanto o pobre, nascem da mesma forma e morrem da mesma forma. Nada trazem e nada levam desta Terra.

A diversidade de aptidões nos faz crer que Deus deu mais a um do que a outro. É uma questão dos que ignoram a diversidade das vidas. Uns espíritos possuem mais experiência que outros, fazendo com que desenvolva faculdades mais rapidamente. Entretanto, existem aqueles que procuram em todas as suas vidas passarem por situações que elevam o espírito, fazendo com que evoluam de forma mais rápida que outros que já tenham vivido muitas existências. Mas a diversidade de aptidões é algo necessário para a evolução da humanidade. O que um não faz, o outro faz. Dessa forma todos poderão empenhar um papel útil.

Desigualdade social também tange a igualdade, porém é algo criado pela natureza humana. A nossa inferioridade faz com que discriminemos grupos de pessoas mais ou menos elevadas conferindo a uns mais poder sobre o outro. Com o decorrer do tempo a desigualdade social irá se extinguir da nossa civilização, fazendo com que verdadeiramente saibamos viver como irmãos. Enquanto estivermos embrutecido nos sentimentos baixos, o poder será, infelizmente, a forma de impor o desejo de um sobre o outro.

Os que procuram através da sua superioridade social usar de poder desnecessário e às vezes até ofensivo para com os mais fracos, esses irão infalivelmente responder por esses abusos. Sofrerão tudo o que fizeram os outros sofrerem. É uma lei tão certa que Jesus Cristo até retratou nos seus evangelhos quando disse: "Pedro, embainha a tua espada, pois quem matar com a espada, pela espada será morto!"

Outro tema que pensamos bastante a respeito é a riqueza. Quando bem adquirida, tem a sua origem pelas aptidões mais aguçadas que um tem em relação a outro, é um curso natural, é uma conseqüência. É natural que o fruto do trabalho de um engenheiro seja maior que o de um faxineiro, não significando isso que um seja melhor que outro.

Não é relevante falar que toda a riqueza adquirida de forma ilícita ou duvidosa, além de ficar por aqui para os herdeiros ou para o governo, o “detentor” dessa riqueza prestará contas ao Criador. A riqueza é uma prova dura, pois os ricos por terem mais chances de fazerem o bem, não o fazem, fazendo antes disso que suas necessidades aumentem de acordo com o aumento do patrimônio, conseqüentemente crescendo mais o egoísmo. Lembrando que o simples fato de não fazer o bem, já é um mal.

Da mesma forma, a pobreza é uma prova dura. Torna-se prova porque através da pobreza temos que exercer a preciosíssima paciência, que não é fácil. E não raras as vezes contemplamos pessoas sucumbirem à prova e acabam blasfemando contra Deus.

Mas é válido notar que ser rico ou pobre é uma escolha feita pelo próprio espírito antes de reencarnar. Cada um escolhe, segundo o seu estado de consciência, a forma com que viverá a vida seguinte segundo a necessidade de evolução que lhe é característica.

Outro fator que gera desigualdade na raça humana é a distinção dos sexos. Homem e mulher são características puramente materiais, biológicas. Todos somos espíritos, seres assexuados. Somos todos iguais perante Deus. Materialmente falando porém, a mulher e o homem são diferentes. Isso porque cada um tem aptidões diferentes, para que possam empenharem papéis diferentes. A um Deus deu mais força, a outro, mais sensibilidade. Cada um no seu papel, trabalhando em conjunto e com o respeito fraterno, conduzem uma relação que é agradável a ambos e a Deus.

Falamos hoje basicamente de 3 tópicos que concernem a igualdade: Diversidade de aptidões, diversidade de riquezas e distinção entre homem e mulher.

No fundo, com um estudo e reflexão aprofundados, veremos que nada do que damos tanto valor aqui na Terra, tem valor do lado de lá. Junto com os nossos irmãos que vivem a verdadeira vida, veremos que nenhum conhecimento específico, riqueza, título ou diploma, contará para nós quando fizermos a passagem. Basicamente, o que nos dará mais ou menos crédito será o quanto de boas obras realizamos na nossa existência.

Quando você chegar lá no plano espiritual, não vão perguntar o quanto você teve, mas o quanto de boas obras você fez!

Muita Paz!

Um comentário:

  1. Procurando a respeito do assunto para uma aula, encontrei seu texto.
    Obrigada pela ajuda!

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